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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Pesquisa da Funed pretende melhorar qualidade de vida de pacientes com DMRI


200 mil casos por ano! Este é o número estimado para a Degeneração Macular Relacionada à Idade, conhecida como DMRI, de acordo com Associação de Pacientes Retina Brasil. Em busca de melhorar a qualidade de vida dos pacientes acometidos por esta doença, a pesquisadora da Fundação Ezequiel Dias – Funed, Dra. Sílvia Ligório Fialho, desenvolveu, em parceria com a Escola de Engenharia e a Faculdade de Farmácia, ambas da UFMG, uma pesquisa cujos resultados ainda são preliminares, mas bastante promissores e visam a obtenção de um medicamento inovador para o país, com tecnologia nacional, que apresente vantagens em relação aos utilizados atualmente para o tratamento da DMRI.

A pesquisa trata de nanofibras poliméricas, que são sistemas de liberação controlada de substâncias bioativas, produzidos utilizando polímeros biodegradáveis sintéticos e naturais e que não necessitam do uso de solvente orgânico durante o processo de preparo. Neste sistema, foi incorporado o anticorpo monoclonal bevacizumabe, que é utilizado frequentemente de forma off-label (para uso diferente daquele indicado na bula),  por meio de injeções intravítreas (opção para o tratamento de diversas doenças da retina, com tratamento localizado e concentrado diretamente na região das mesmas).

Nova patente
A pesquisa da Dra. Sílvia teve sua patente depositada, de titularidade da Funed, denominada “DISPOSITIVO DE LIBERAÇÃO OCULAR DE FÁRMACOS COMPOSTO POR NANOFIBRAS POLIMÉRICAS CONTENDO BEVACIZUMABE E PROCESSO DE OBTENÇÃO”. Com este depósito, a Funed completa 31 patentes.

A DMRI
É uma doença crônica e progressiva e principal causa da perda de visão do mundo moderno. As pessoas com DMRI desenvolvem uma diminuição da visão central, que é geralmente usada quando se olha para frente e em tarefas diárias comuns como leitura e dirigir. Em alguns casos, a DMRI progride vagarosamente e as pessoas notam pouca mudança na visão; em outros a doença progride rapidamente e pode levar à perda da visão dos dois olhos. Há duas formas de DMRI: a seca e a exsudativa. A exsudativa é o estágio avançado da doença e geralmente aparece depois da versão seca. Alguns pesquisadores preferem usar o termo atrófica para a seca e neovascular para a exsudativa.


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