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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Fórum nacional debate inovação tecnológica em saúde

O IX Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde no Brasil movimentou, hoje, 23, o auditório do Interlegis (Senado Federal), com a presença de autoridades e profissionais da área, setor privado, instituições nacionais e internacionais, setor acadêmico e terceiro setor

Com objetivo de debater os caminhos para a implantação de políticas públicas necessárias ao desenvolvimento científico e tecnológico em saúde, o Instituto Brasileiro de Ação Responsável realizou, nesta quinta-feira, 23 de novembro, em parceria com o Senado Federal, a 9ª edição do Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde no Brasil, no auditório do Interlegis, em Brasília. O fórum apostou num amplo debate entre diversos setores da sociedade, a fim de pontuar os avanços e desafios da área, visando um avanço social. As ampliações de infraestruturas de pesquisa, bem como iniciativas para o crescimento da cadeia produtiva do setor, por meio da união de esforços, foram foco do debate.

Segundo Artur Felipe Siqueira de Brito, diretor do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde (DGITS/SCTIE/MS) - em representação ao Ministro Ricardo Barros no evento -, existe atualmente um aparato grande que poderia garantir a qualidade da saúde da população. “Temos hoje uma política nacional instituída para que todo o desenvolvimento em saúde seja sustentável. Vale ressaltar que um dos fomentos do Ministério é a avaliação de tecnologia em saúde. Que possamos estar envolvidos pensando no que podemos fazer de melhor”, concluiu.

A presidente do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Cecília Leite Oliveira, defendeu a relevância do desenvolvimento informacional nos processos de inovação e no uso correto das novas tecnologias. “O sucesso das novas tecnologias depende das informações para seu bom uso”, disse. Pontuou, ainda, a missão do Instituto na promoção da infraestrutura da informação. “Fico feliz que esta questão está sendo vista com maturidade nesse evento, que é de extrema importância”, argumentou.

Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), presidente da Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, o Brasil precisa de uma maior difusão do marco regulatório, que introduziu a inovação na Constituição. “Infelizmente essa lei ainda não pegou - pois há leis que pegam e, outras, que não pegam. A lei da inovação precisa ser mais difundida, questionada e utilizada”, argumentou, lembrando que a lei possibilita, também, uma maior interação com as universidades. “Temos que explorar mais isso”, finalizou.

“É momento de pensar o desenvolvimento da saúde para otimização dos recursos à disposição”, afirmou Cleila Guimarães Bosio, especialista em Projetos de Nanotecnologia, Fármacos e Medicamentos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (IBDI). Ela destacou o projeto de modernização de atenção à saúde, em parceria com o Ministério da Saúde. “Com esse projeto vamos poder observar o ganho de efetividade do sistema de saúde, por meio de um plano de automatização dos processos, visando inúmeras melhorias, como a redução do tempo de atendimento, a ‘deshospitalização’ e a informatização dos procedimentos de internações”, contou. De acordo com a especialista, o projeto piloto visa testar uma série de tecnologias, impactando inclusive nos custos. “A informatização vai contribuir para que se tenha o mínimo de imprevisibilidade nos atendimentos em saúde”, destacou.

“Transformar uma pesquisa em inovação não é tarefa fácil”, falou o diretor do Departamento de Políticas e Programas de Apoio à Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Prof. Jorge Campagnolo, representando o Ministro Gilberto Kassab no fórum. De acordo com ele, o processo de inovação tecnológica passa pelo conhecimento da ciência e tecnologia, pela inovação, pelo mercado e pela implementação. “Precisamos de um ambiente de leis favorável para que a inovação de fato ocorra. Precisamos de mais pessoas convertidas à ciência e tecnologia no meio da sociedade. A partir desse momento, todos poderão ver o que a ciência e a tecnologia podem fazer”, enfatizou.

O IX Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde seguiu sua programação com a formação de uma mesa técnica, que contou com representantes de vários segmentos no tema: Artur Felipe Siqueira de Brito e o Prof. Jorge Mário Campagnolo, que participaram da mesa de abertura, seguidos da especialista do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS), Patrícia de Campos Couto; da diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Karla Santa Cruz Coelho; da coordenadora da Coordenação de Pesquisa Clínica em Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Flávia Regina Souza Sobral; e do médico e especialidade em Clínica Médica da HemoCue Brasil, Fabrício Carnevale. O debate foi moderado pelo presidente da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), Carlos Gouvêa.

A cobertura completa do evento, contendo fala de todos os participantes, bem como fotos e slides das palestras,  encontram-se disponíveis para acesso em www.acaoresponsavel.org.br.

Serviço: IX Fórum Nacional de Inovação Tecnológica em Saúde no Brasil
Local: Senado Federal - Interlegis - Auditório Senador Antônio Carlos Magalhães, Via N2 - Brasília/DF
Data: 23 de novembro de 2017, quinta-feira - das 9 às 14h
Inscrições Gratuitas: www.acaoresponsavel.org.br
Patrocínio: MSD, Novartis, Sanofi e HemoCue Biodina

Assessoria de Imprensa:
Etcetera Comunicação
(61) 3573-4992 / 99114-4584 / 99170-0606

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