O Instituto de Tecnologia do Paraná
(Tecpar), como executivo do projeto Smart Energy Paraná, comparou o melhor
custo-benefício de geração de energia solar com três tecnologias de painéis
fotovoltaicos em Curitiba. Em três anos de pesquisa, o Tecpar constatou que o
menor custo de produção na capital paranaense se dá com painéis
policristalinos.
A plataforma de energias inteligentes
instalada no campus CIC do Tecpar tem uma estação de geração de energia solar
com três tipos de painéis fotovoltaicos: amorfo, monocristalino e
policristalino.
Com os painéis amorfos, o Tecpar
gerou, em 8,7 mil horas de funcionamento, 2,5 mil kWh, ao custo de produção de
R$ 0,25 kWh por kW – os painéis amorfos ocupam uma área de 50 m². Já com a
tecnologia monocristalina, foram geradas, em 10,2 mil horas, 6,7 mik kWh, em
uma árae de 16 m² e ao custo de produção de R$ 0,17 kW.
A tecnologia mais eficiente, segundo
a pesquisa, é a de policristalino, que em 10,4 mil horas gerou 7,5 mil kWh, em
uma área de 16 m² e ao custo de R$ 0,16 por kW. "A pesquisa é relevante
para mostrar o melhor-custo benefício na realidade local. Essa é uma das
atribuições do projeto Smart Energy, desenvolver conhecimento no estado na área
de energias renováveis e difundi-lo junto à sociedade", destaca Júlio C.
Felix, diretor-presidente do Tecpar.
O Smart Energyde comin Paraná, como projeto
do Governo do Estado para atração de investimentos e disseminação de
conhecimento, investiu, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti),
investiu cerca de R$ 3 milhões ao longo dos últimos seis anos para
desenvolvimento, aquisição de tecnologias e realização de planos anuais de
trabalho.
Meio ambiente
O Tecpar realizou, em 2016, seu
primeiro Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), documento que contabiliza
as emissões de todos os gases do efeito estufa emitidos pelo instituto. A mesma
pesquisa que aponta a tecnologia policristalina como a mais eficiente em
Curitiba mostra ainda que ao longo dos três anos em que o estudo foi realizado,
o Tecpar gerou 16,8 mil kWh, compensando uma emissão de 13 toneladas de gases
do efeito estufa.
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