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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Desenvolvimento Econômico aprova selo para empresa que não usar cobaias animais

Laércio Oliveira: consumidores podem ajudar a evitar 
que empresas mudem conduta em relação ao uso 
de animais.(
Viola Jr./Câmara dos Deputados)
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, nesta quarta-feira (10), proposta que cria o selo nacional “Brasil sem Maus-Tratos”. A identificação será concedida a empresas e instituições que não utilizem animais em experimentos científicos ou testes de produtos e promovam a cultura de defesa dos direitos dos animais.

O texto aprovado é o substitutivo do deputado Laercio Oliveira (SD-SE) ao Projeto de Lei4586/12, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP).

Segundo o relator na comissão, a forma mais eficaz de as empresas mudarem suas condutas em relação à experimentação cientifica é a mudança de comportamento dos consumidores. “Caso os consumidores condenem essa prática, irão redirecionar seu poder de compra para produtos de empresas que não realizem testes em animais”, disse Oliveira.
Conforme o projeto, a cada dois anos, os órgãos competentes verificarão as condições das empresas cadastradas voluntariamente para a obtenção do selo.

Critérios
A proposta original previa o selo apenas para organizações que não utilizassem animais em experimentos científicos. Uma emenda do relator na comissão de Meio Ambiente, do deputado Ricardo Trípoli (PSDB-SP), incluiu outros critérios para receber a menção.

Laercio Oliveira retirou, agora, o critério da não utilização de matéria prima de origem animal para elaboração de produtos, por considera-lo excessivo.

Provas
Outra alteração obriga as empresas a demonstrar, com provas documentais, iniciativas e investimentos em métodos alternativos sem usar animais; o desenvolvimento de ações de conscientização sobre defesa dos direitos dos animais; e a promoção do bem-estar animal.

O texto inicial previa a comprovação de preocupação com a defesa dos direitos dos animais e com práticas sociais em benefício de jovens, idosos, pessoas com deficiência e pessoas de baixa renda.

Comissão interministerial
Laercio Oliveira manteve o corte feito pela Comissão de Meia Ambiente sobre a previsão do texto original de criar uma comissão interministerial para avaliar os candidatos ao selo a ser formada por representantes dos ministérios da Saúde; da Ciência e Tecnologia; e do Meio Ambiente. Segundo o relator, esses eram “vícios de iniciativa” da proposta original e precisavam ser cortados.
 
O debate sobre o projeto ganhou mais visibilidade depois que, na madrugada de 18 de outubro, um grupo de ativistas invadiu o Instituto Royal, localizado em São Roque, no interior paulista, e retirou 178 cães da raça beagle que estavam sendo usados em testes científicos.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e já foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
Íntegra da proposta:
·       PL-4586/2012
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Newton Araújo

Agência Câmara Notícias

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