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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Laboratórios públicos buscam melhorias para o mercado de saúde

Diretoria Alfob

Proposta é ampliar a distribuição e suprir a demanda por produtos de atenção básica e desenvolver estratégias conjuntas com órgãos ligados ao Ministério da Saúde.

Diretores da associação, e da Câmara Técnica de Farmoquímicos discutiram a distribuição de produtos de atenção básica – por exemplo, os medicamentos para tratamento de diabetes, hipertensão, colesterol, analgésicos, penicilínicos e anti-inflamatórios - e ações conjuntas com outros órgãos de saúde.

Diretores da Alfob e dos principais laboratórios públicos do país já haviam sido recebidos pelo presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, em Brasília (DF). Em pauta, ações para fortalecer o mercado público de saúde. O objetivo, segundo o presidente da associação, Paulo Mayorga, é trabalhar com os municípios dentro de uma nova perspectiva, o que inclui o que inclui o desenvolvimento de produtos estratégicos para os municípios.

“A ideia é identificar as demandas junto com o Conasems e o perfil de consumo pra que a gente possa desenvolver um conjunto de estratégias”, completa”, completa.

Alguns membros da Alfob também reuniram-se com o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Eduardo Costa, e com o diretor do Departamento do Complexo Industrial de Saúde (Decis), Eduardo Jorge. Segundo Mayorga, foi debatida a necessidade de aproximação entre a Alfob e um conjunto de áreas do ministério para dar solidez às políticas de Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP’s).

Em reunião no Ministério da Casa Civil, os laboratórios públicos debateram o impacto das PDP’s no desenvolvimento industrial. “Foi muito discutida a necessidade de consolidar a política em curso mediante o estabelecimento de uma agenda conjunta, envolvendo produtores públicos, privados e as diferentes instâncias governamentais envolvidas. Todos elogiaram esforço do governo no fomento ao complexo industrial da saúde com destaque para o impacto no desenvolvimento industrial e econômico regional”, finaliza Paulo Mayorga.




“Dia da Faxina” no Ministério da Saúde

O governo federal promove, nesta sexta-feira (29), uma mobilização nacional dos servidores públicos federais para se engajarem na campanha de enfrentamento ao Aedes aegypti. No “Dia da Faxina” o objetivo é inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito em todos os prédios do governo no país. A ação acontece em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados. A ideia é que os servidores promovam uma limpeza e eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti em todas as salas, pátios e demais instalações.
Com relação ao Ministério da Saúde, serão vistoriados hospitais, institutos, núcleos estaduais, Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS) e demais unidades ligadas à pasta, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O “Dia da Faxina” do Ministério da Saúde começou às 08h30 com um café da manhã do ministro Marcelo Castro com trabalhadores da saúde. O ministro informou sobre a agenda permanente de combate ao mosquito e convidou os trabalhadores para participarem da mobilização. "O Governo está fazendo a sua parte. Nunca houve uma mobilização tão intensa quanto a que está acontecendo agora. Essa batalha nós vamos ganhar. Porque um mosquito não é mais forte que um país inteiro", destacou o ministro.20160129 084226-1
Na abertura do evento, a servidora Márcia Dantas apresentou um cordel de incentivo à eliminação dos criadouros do mosquito. Confira:
DIA DE FAXINA
POR MÁRCIA DANTAS – SERVIDORA MS
SÃO INÚMERAS NOTÍCIAS
QUANDO LIGO A TV
O JORNAL, A INTERNET
MOSTRAM TUDO PARA VOCÊ
MAS VOU REFORÇAR EM VERSO
O QUE TEMOS DE PRECAVER
É SABIDO POR TODOS NÓS
O MAL QUE FAZ ESSE BICHINHO
TRANSMITE CHIKUNGUNYA, DENGUE
E AQUELA QUE DEIXA VERMELHINHO
A TAL E TEMIDA ZIKA
QUE PODE ESVAZIAR UM NINHO
A SITUAÇÃO É GRAVE
SAÚDE PÚBLICA EM EMERGÊNCIA
VAMOS TER DE NOS UNIR
E COMEÇAR COM URGÊNCIA
A EXTERMINAR ESSE VILÃO
NÃO DÁ PARA TER PACIÊNCIA
PARA COMBATER O MOSQUITO
É PRECISO ENVOLVIMENTO
A PREVENÇÃO E O CONTROLE
SÃO AS AÇÕES DO MOMENTO
ELIMINAR OS CRIADOUROS
É PRECISO ESTAR ATENTO
E QUE ESSE DIA DE FAXINA
SEJA PARA ALERTAR
QUE EM CASA OU NO TRABALHO
TEMOS DE OBSERVAR
SE HÁ OBJETOS QUE POSSAM
DEIXAR A ÁGUA ACUMULAR
É AÍ QUE É IMPORTANTE
A SUA PARTICIPAÇÃO
MOBILIZE SEU COLEGA
E FAÇA UMA INSPEÇÃO
EM TODOS OS POSSÍVEIS PONTOS
QUE PERMITEM ACUMULAÇÃO
SE CADA UM DE NÓS 
FIZER A SUA PARTE
PRESTAR ATENÇÃO NOS COPINHOS
QUANDO FOR FAZER O DESCARTE
COM ELES DÁ ATÉ PRA FAZER
UMA BELA OBRA DE ARTE
FAÇAMOS ENTÃO UM CHECKLIST
PARA CONFERIR TODA SEMANA
OS LOCAIS MAIS VULNERÁVEIS
QUE PODEM AFETAR A VIDA HUMANA
TROCAR A ÁGUA DO VASINHO
POR AREIA É IDEIA BACANA
TODOS NÓS SOMOS SOLDADOS
COMBATENTES NESSA BATALHA
CONTRA O AEDES AEGYPTI
NÃO VAMOS ADMITIR FALHA
E DEIXAR NOSSO AMBIENTE LIVRE
AQUI ONDE SE TRABALHA
E SE VOCÊ PERCEBER
POSSÍVEL FOCO EM ALGUM LUGAR
ACIONE O GDF
ANOTE O FONE PARA LIGAR
NÃO DEIXE O MOSQUITO NASCER
PORQUE ELE PODE MATAR

Diretoria colegiada proíbe agrotóxico Procloraz

A Diretoria Colegiada da Anvisa, reunida nesta quinta-feira, decidiu pela proibição do fungicida Procloraz. Trata-se de um ingrediente ativo utilizado em agrotóxicos vendidos no país. A monografia do fungicida continuará vigente até 2017, somente para fins de monitoramento da presença de resíduos de Procloraz em alimentos. A diretoria também discutiu a incorporação de novas monografias na 5ª Edição da Farmacopéia Brasileira. A próxima reunião pública da diretoria colegiada da Anvisa será realizada em 18 de fevereiro.

MME adota ações de combate ao Aedes Aegypti

O combate ao mosquito Aedes Aegypti - conhecido por ser o transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya - deve ser uma preocupação de todos os brasileiros. O Ministério de Minas e Energia (MME) leva a sério o controle à proliferação do mosquito, que ocorre onde há água parada, adotando em suas rotinas de limpeza e manutenção práticas conhecidas de todos, mas muitas vezes deixadas de lado na pressa do dia a dia.

Em parceria com o Ministério do Turismo, com quem divide bloco U da Esplanada dos Ministérios, o MME treina seus funcionários de limpeza e manutenção para procurar onde podem ocorrer depósitos de água parada e eliminá-los. Uma das ações que foram adotadas foi a eliminação de espelho d’água existente no jardim externo do prédio, próximo à portaria privativa, que criava local propício para a proliferação do Aedes Aegypti.


Como combater o mosquito: dicas e ações

O princípio do combate ao mosquito é evitar depósitos de água parada, medida que todos devem adotar em seus lares e local de trabalho. Além disso, é preciso estar sempre de olho e fazendo faxinas semanais nos locais expostos a água da chuva, pois o ciclo de vida do mosquito dura uma semana. Ou seja, um lugar que estava limpo hoje pode ter se tornado um verdadeiro nascedouro de mosquitos em apenas uma semana.

Veja abaixo as medidas adotadas pelo MME e aproveite para se inspirar e colocar algumas delas em prática na sua residência e local de trabalho:

Durante a lavação, os funcionários são orientados a limpar atrás e nos cantos dos móveis, evitando acúmulo de água;

Foram eliminadas áreas com acúmulo de entulhos, sucatas, restos de bens e pneus velhos;

A limpeza do fosso localizado em volta do edifício é feita rigorosamente e com periodicidade adequada, o que evita o acúmulo de detritos e água;

A limpeza das caixas de passagem da água pluvial, localizadas no estacionamento externo, é realizada semanalmente no período chuvoso;

Foram instalados drenos dos aparelhos de ar condicionado, para evitar o acúmulo de água empoçada nas dependências do edifício e em áreas de difícil acesso.

O lixo seco é recolhido diariamente e colocado nos contêineres da coleta seletiva, em local abrigado e longe da chuva;

Todas as caixas d’águas são higienizadas semestralmente e permanecem tampadas;

Cobertura do edifício foi impermeabilizada e reformada, com implantação de sistema de drenagem, evitando que a água se acumule em poças;

Os jardins externos contam com dreno para escoamento da água em locais que as mantinham empoçada;

A forração do jardim foi substituída por plantas rasteiras que evitam água parada;

Foi colocada areia nos pratos dos vasos externos.

O combate ao mosquito e papel de todos e pode evitar doenças graves. Há indícios de que a microcefalia, malformação congênita em que o cérebro do feto não se desenvolve de maneira adequada, tem relação com o vírus Zika. A Síndrome de Guillain-Barré também pode ser relacionada ao Zika. É uma reação a agentes infecciosos e tem como sintoma a fraqueza muscular e a paralisia dos músculos e pode levar à morte, atinja o sistema respiratório.


Prevenção

Para se prevenir de contrair as doenças, além da faxina semanal e da busca e prevenção de focos de água parada, pode ser utilizada a colocação de telas em janelas e portas. O uso de roupas compridas e meias, para evitar áreas expostas, também pode evitar picadas, bem como o uso de repelentes.

Caso encontre locais na sua comunidade que podem ter focos de criadouros do mosquito, entre em contato com a Secretaria de Municipal de Saúde de sua cidade e indique o local.

Mais informações sobre o combate ao mosquito, sintomas das doenças, formas de prevenção, consulte:



Fonte: Ministério de Minas e Energia

OMS afirma que Brasil tem agido rápido nas investigações do vírus Zika

Diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou durante conferência em Genebra, na Suíça, que o Brasil tem sido ágil nas respostas aos organismos internacionais sobre as investigações da relação do vírus Zika com a microcefalia
O Brasil é pioneiro no estudo da relação do vírus Zika com a microcefalia e tem avançado com agilidade nas investigações. Estas avaliações foram feitas durante a 138ª Sessão do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS) realizada nesta quinta-feira (28) em Genebra, na Suíça. Durante a sessão, a diretora-geral da Organização, Margareth Chan, garantiu que o Brasil tem respondido rápido aos organismos internacionais. “Podemos garantir que toda informação reportada pelo Brasil tem sido repassada pela OMS aos pontos focais de cada país. Todos os países estão sendo devidamente informados sobre a evolução do que está sendo feito”, afirmou Chan.
O diretor do departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, por meio de videoconferência, participou do Brasil dos debates e de coletiva imprensa com jornalistas brasileiros e internacionais. Maierovitch apresentou o histórico do Zika no Brasil e falou sobre a identificação, pela primeira vez em todo o mundo, a possibilidade da relação da infecção pelo vírus com a ocorrência de casos de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gestação.
“Desde que o Ministério da Saúde identificou o aumento de casos de microcefalia na região Nordeste, em outubro de 2015, o evento foi reportado imediatamente à Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), mesmo que ainda não soubéssemos a causa, justamente para que o mundo pudesse acompanhar e ajudar nas investigações”, explicou Maierovitch.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, falou da sua preocupação em relação à rápida disseminação do vírus Zika, que já circula em 23 países das Américas Central e Latina. “As condições climáticas deste período do ano podem aumentar ainda mais a população do mosquito em muitas áreas”, comentou Margaret Chan.
A OMS irá convocar uma reunião do Comitê de Emergência para a próxima segunda-feira (01/02), para  orientar a diretora-geral da OMS sobre as medidas que devem ser adotadas pela Organização para enfrentar o risco de propagação do vírus Zika, além de discutir pesquisas que necessitam ser realizadas para esclarecer aspectos relativos à associação entre o Zika e a microcefalia. O Comitê também irá avaliar se o surto constitui uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII).
MOBILIZAÇÃO BRASILEIRA - No final do ano passado, com o aumento do registro de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e suas complicações, o Ministério da Saúde decretou Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional  e criou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia com medidas emergenciais que estão sendo colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito. 
O plano estabelece políticas de forma articulada, com o envolvimento dos Ministérios da Saúde; Planejamento, Orçamento e Gestão; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Fazenda; Integração Nacional; Relações Exteriores; Justiça; Defesa; Transportes; Meio Ambiente; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Educação; Turismo; além da Anvisa e de órgãos da presidência da República ( Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria Especial de Portos e Secretaria- Geral).
O plano conta, ainda, com parcerias de estados e municípios, com o objetivo principal de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Para fortalecer esta articulação, tanto dentro do governo federal como também com os gestores estaduais, foi instalada a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia, que tem como principal objetivo gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito em todo o país. A Sala é coordenada pelo Ministério da Saúde e funciona no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil (CENAD) do Ministério da Integração.
Também são articuladas as ações de mobilização com as Salas Estaduais, que já foram criadas em todas as Unidades da Federação, com exceção do Amazonas. Elas têm estrutura semelhante à da Sala Nacional e devem articular as ações de mobilização com as salas dos municípios de cada estado. Todas possuem um coordenador e equipamento para a realização de vídeo conferências.


Vital Brazil organiza atividades para crianças no Carnaval

Bloco dos Cobrinhas acontecerá no dia 5 de fevereiro, sexta-feira

Sem ideia do que fazer com as crianças no Carnaval? O Instituto Vital Brazil tem uma sugestão de atividade animada e educativa para os pequenos: o Bloco dos Cobrinhas. Na próxima sexta-feira, 5 de fevereiro, de 9h às 11h45, o Instituto abrirá suas portas para as crianças de todas as idades. 

Os pequenos foliões vão participar de uma manhã de diversão com oficinas de reciclagem e pintura, que contará com a participação do “Espalharisos”, tudo ao som de marchinhas de carnaval. As crianças ainda terão oportunidade de assistir à extração pública de veneno de cobras e escorpiões. Durante a extração, biólogos e pesquisadores do instituto explicam passo a passo a retirada do veneno dos animais e depois respondem às dúvidas que surgem.

As atividades serão realizadas no jardim do Instituto Vital Brazil, que fica na Rua Maestro José Botelho, n° 64, Vital Brazil, Niterói. A entrada é gratuita.

O Instituto Vital Brazil (www.vitalbrazil.rj.gov.br) é uma empresa de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros, um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos e produtor de medicamentos estratégicos para o Ministério da Saúde. 



-- 
Thaís Marini
+55 (21) 98596-6823 / 99662-2965
Carolina Maciel

Fabíola Mar

Assessoria de Comunicação
Instituto Vital Brazil
Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, Niterói/RJ – CEP: 24.230-410
Tel: +55 (21) 2711-9223, ramal 187 / Fax: +55 (21) 2711-9092

Diretoria da agência faz reunião pública nesta quinta-feira

A Diretoria Colegiada da Anvisa realiza nesta quinta-feira (28/01) a 22ª Reunião Pública Ordinária de 2016. Os interessados em acompanhar a reunião podem assistir a Transmissão ao Vivo, a partir das 10h. (compatível apenas com o navegador Internet Explorer).


Entre os temas da pauta está a discussão da proposta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que dispõe sobre regulamento técnico para o ingrediente ativo Procloraz e a proposta de Instrução Normativa para Procedimentos de Inspeção em Boas Práticas Clínicas em Centros de Pesquisa.

A pauta traz ainda quatro propostas de iniciativa de regulação e diversos recursos administrativos de interesse de empresas reguladas pela Anvisa.


Ministério da Saúde investiga 3.448 casos suspeitos de microcefalia

Além dos casos que permanecem em investigação, outros 270 já tiveram confirmação para a doença e 462 foram classificados como descartados
O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.448 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro. 


“O aumento dos casos suspeitos notificados nesta última semana foi inferior, se comparado a  semanas anteriores.  O crescimento dos casos notificados foi de 7%, com relação ao boletim do dia 20 de janeiro. Já a quantidade de casos descartados, no mesmo período, cresceu 63%, passando de 282 para os atuais 462”, ressaltou Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

No total, foram notificados 68 óbitos por malformação congênita após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo). Destes, 12 foram confirmados para a relação com infecção congênita, todos na região Nordeste, sendo 10 no Rio Grande do Norte, um no Ceará e um no Piauí. Continuam em investigação 51 mortes e outras cinco já foram descartadas.
Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia ou malformações informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
De acordo o informe, os 4.180 casos noticiados, desde o início das investigações no dia 22 de outubro do ano passado – foram registrados em 830 municípios de 24 unidades da federação. A região Nordeste concentra 86% dos casos notificados, sendo que Pernambuco continua com o maior número de casos que permanecem em investigação (1.125), seguido dos estados da Paraíba (497), Bahia (471), Ceará (218), Sergipe (172), Alagoas (158), Rio Grande do Norte (133), Rio de Janeiro (122) e Maranhão (119).
Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 22 unidades da federação. São elas: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
TESTAGEM – Atualmente, a circulação do Zika é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas. O Ministério da Saúde distribuirá 500 mil testes para realizar o diagnóstico de PCR (biologia molecular) para o vírus Zika.
Com isso, os laboratórios públicos ampliarão em 20 vezes a capacidade dos exames, passando de mil para 20 mil diagnósticos mensais. As primeiras 250 mil unidades tem entrega prevista para fevereiro, inicialmente aos 27 laboratórios, sendo quatro de referência e 23 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN). A previsão é que os outros 250 mil testes estejam disponíveis a partir do segundo semestre. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 6 milhões para a aquisição dos produtos.
A recomendação do Ministério de Saúde, conforme Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia, é que sejam priorizadas, para a realização do teste, mulheres grávidas com sintomas do vírus Zika, gestantes com bebê microcefálico, além de recém-nascidos com suspeita de microcefalia.
ORIENTAÇÃO – O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.


Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 23 de janeiro de 2016

Regiões e Unidades Federadas
Casos  de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita
Total acumulado de casos notificados de 2015 a 2016
Em investigação
Confirmados
Descartados
Brasil
3.448
270
462
4.180
Alagoas
158
0
0
158
Bahia
471
35
27
533
Ceará
218
4
7
229
Maranhão
119
0
15
134
Paraíba
497
31
181
709
Pernambuco
1.125
138
110
1.373
Piauí
91
0
0
91
Rio Grande do Norte
133
60
15
208
Sergipe
172
0
0
172
Região Nordeste
2.984
268
355
3.607
Espírito santo
52
0
0
52
Minas Gerais
8
1
39
48
Rio de Janeiro
122
0
0
122
São Paulo
18
0
0
18
Região Sudeste
200
1
39
240
Acre
Sem registro
Sem registro
Sem registro
Sem registro
Amapá
Sem registro
Sem registro
Sem registro
Sem registro
Amazonas
Sem registro
Sem registro
Sem registro
Sem registro
Pará
6
0
0
6
Rondônia
1
0
0
1
Roraima
5
0
0
5
Tocantins
70
0
12
82
Região Norte
82
0
12
94
Distrito Federal
5
0
9
14
Goiás
62
0
0
62
Mato grosso
110
0
37
147
Mato Grosso do Sul
3
0
1
4
Região Centro-Oeste
180
0
47
227
Paraná
2
0
8
10
Santa Catarina
0
0
1
1
Rio Grande do Sul
0
1
0
1
Região Sul
2
1
9
12