A partir de agora, quem se
submeter a procedimentos de fertilização in vitro ou se disponibilizar a doar
material biológico em bancos de células e tecidos terá de se submeter ao teste
de detecção do vírus zika. A nova exigência foi estabelecida pela Diretoria Colegiada
da Anvisa, em reunião nesta terça (22/03). O objetivo é evitar contaminação
pelo vírus zika em pacientes que se submetem às técnicas de Reprodução Humana
Assistida, em virtude da ocorrência da epidemia da doença no Brasil e da
possibilidade de sua transmissão sexual.
Dessa forma, pessoas que se
submeterem a um procedimento de fertilização in vitro poderão ter material
coletado (óvulos e sêmen) somente após realizar exames de zika e o resultado
for negativo.
Doadores de óvulos congelados
(gametas) cujos testes derem resultado positivo ou inconclusivo estão excluídos
temporariamente da doação.
Na situação de doação de
óvulos frescos (oócito a fresco), deverá ser realizado o teste até cinco dias
antes da doação.
“Considerando que o objetivo
final da utilização de técnicas de reprodução humana é a gravidez, e que a
infecção pelo vírus zika está relacionada aos casos de microcefalia em bebês de
mães infectadas, tornou-se urgente a elaboração de critérios para doação de
gametas e para realização dos procedimentos para uso em fertilização própria”,
diz o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Fernando Mendes, relator da
proposta que determina os novos procedimentos.
A nova regra vai ser publicada
em forma de Resolução de Diretoria Colegiada ainda nesta semana.
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.