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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

OMS lança relatório sobre o Dia Mundial da Malária

Um ano após a Assembleia Mundial de Saúde decidir eliminar a malária em pelo menos 35 países até 2030, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um relatório sobre o Dia Mundial da Malária mostrando que essa meta, apesar de ambiciosa, é alcançável. Em 2015, todos os países na Regional Europeia da OMS, apresentaram pela primeira vez zero caso de malária em indígenas, contra 90 mil casos registrados em 1995. Fora dessa região, oito países não registraram casos da doença: Argentina, Costa Rica, Iraque, Marrocos, Oman, Paraguai, Sri Lanka e Emirados Árabes.

Outros oito países registraram menos de 100 casos de malária em indígenas em 2014. Mais 12 países comunicaram entre 100 e 1000 casos de malária em indígenas em 2014.
A publicação “EstratégiaTécnica Mundial para Malária 2016-2030”, aprovada pela Assembleia Mundial de Saúde de 2015, convoca para a eliminação da transmissão local da malária em pelo menos 10 países até 2020. A OMS estima que 21 países estão em condições de cumprir essa meta, incluindo seis na Região Africana, onde a incidência da doença é mais intensa.

Holofote sobre os países que caminham para a eliminação da malária

“Nosso relatório joga um holofote nos países que estão caminhando bem na eliminação da malária”, disse Pedro Alonso, diretor do Programa Global de Malária da OMS. “A OMS recomenda que esses países também destaquem a urgência de um maior investimento em ambientes com altas taxas de transmissão, particularmente na África. Salvar vidas deve ser nossa prioridade.”

Desde o ano 2000, as taxas de mortalidade pela malária diminuiram 60% a nível global. Na Região Africana da OMS, mortes pela doença caíram 66% entre todas as faixas etárias e 71% entre crianças menores de cinco anos.

Os avanços vieram por meio de ferramentas básicas de controle da malária, que têm sido amplamente implementadas na última década: mosquiteiros tratados com inseticida, pulverização residual interna, testes rápidos de diagnóstico e terapias de combinação à base de artemisinina.

Entretanto, alcançar o próximo nível de eliminação não será fácil. Quase metade da população mundial, 3,2 bilhões de pessoas, continuam em risco. Apenas no último ano, 214 milhões de novos casos da doença foram notificados em 95 países e mais de 400 mil pessoas morreram de malária.

A eficácia das ferramentas que garantiram os avanços contra a malária nos primeiros anos deste século agora está ameaçada. A resistência dos mosquitos aos inseticidas usados em redes e pulverização residual interna está crescendo. Também assim é a resistência do parasita a um componente de um dos mais poderosos componentes antimaláricos. Progedir na eliminação da malária vai exigir novas ferramentas, além daquelas que existem hoje, e o aprimoramento de novas tecnologias.

No último ano, pela primeira vez, a Agência Europeia de Medicamentos emitiu parecer científico positivo sobre uma vacina contra a malária. Em janeiro de 2016, a OMS recomendou projetos-piloto em larga escala da vacina em vários países africanos, o que poderia abrir caminho para uma maior implantação nos próximos anos.

Forte comprometimento politico e financiamento são vitais

“Novas tecnologias devem andar de mãos dadas com forte comprometimento político e de financiamento”, complementou Alonso.

Uma liderança vigorosa por parte dos governos dos países afetados é fundamental. Eles devem reforçar a vigilância dos casos para identificar lacunas na cobertura e estar preparados para agir com base nas informações recebidas. Como países que se aproximam da eliminação, a capacidade de detectar todas as infecções se torna cada vez mais importante.

Alcançar os objetivos da “Estratégia Técnica Mundial” requer um forte aumento global e financiamento doméstico – a partir de $2,5 bilhões atualmente para cerca de $ 8,7 milhões por ano até 2030.

Por meio de grandes financiamentos e vontade política, os países afetados podem acelerar o progresso na eliminação contra a malária e contribuir para uma agenda de desenvolvimento mais ampla, conforme estabelecido na “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.

Fonte: Portal  OPAS/OMS Brasil

Sudeste e Sul concentram 72% dos médicos com especialidades

Região Sudeste conta com 154 profissionais com título de especialista ou residência por 100 mil habitantes, enquanto o índice do Norte é três vezes menor. Diagnóstico aponta necessidade de políticas de redistribuição do trabalho médico especializado

O atendimento médico especializado está proporcionalmente mais concentrado nas regiões Sudeste e Sul. É o que mostram os dados da versão definitiva do Cadastro Nacional de Especialistas, lançado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (29) durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, sobre o Programa Mais Médicos. Segundo dados da plataforma, mais da metade dos médicos com especialidades (54%) estão localizados na região Sudeste, onde a proporção desses profissionais (154 por 100 mil habitantes) é maior que o índice nacional de 119 médicos por 100 mil habitantes. Já a proporção do Norte é a menor do país, de 50 especialistas por 100 mil habitantes.


As regiões Sul e Centro-Oeste também apresentam, ao lado do Sudeste, altas proporções de especialistas por 100 mil habitantes: são, respectivamente, 145 e 134. Já o Nordeste do país se aproxima da realidade da região Norte e conta com apenas 68 médicos com especialidades por cada 100 mil habitantes. O Cadastro Nacional de Especialistas foi criado para fornecer um diagnóstico correto da distribuição dos médicos com título de especialista ou residência no país. Os dados enfatizam a importância de se implementar ações que promovam maior equidade entre as regiões.

“O Mais Médicos, além de levar médicos para as regiões mais vulneráveis e que historicamente tinham dificuldade de contratar profissionais, prevê a abertura de novos cursos de graduação e residência onde mais precisa de médico. O diagnóstico que o cadastro apresenta é fundamental na construção dessa política”, destaca o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Heider Pinto.

Entre as unidades federadas, destaca-se pela alta proporção desses profissionais o Distrito Federal, que tem o maior índice do país – de 275 especialistas por 100 mil habitantes, mais que o dobro do número nacional. Isso é o motivo, inclusive, do bom desempenho do Centro-Oeste, uma vez que os demais estados da região apresentam dados mais baixos e próximos da média nacional – 104, 115 e 87 são os números de Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Também contam com altos índices os estados do Sudeste – Rio de Janeiro (178), São Paulo (158) e Espírito Santo (152) – e o Rio Grande do Sul (169). Por outro lado, os números de todos os estados do Norte e do Nordeste estão abaixo do padrão nacional, e ficam entre 32 e 95 especialistas por 100 mil habitantes. As unidades federadas do Norte e do Nordeste são as que contam com os números mais baixos do país, sendo os menores do Maranhão (32), Pará (42), Acre (51) e Amazonas (56).

ESPECIALIDADES PRIORITÁRIAS – Os números de médicos por especialidade no país e nos estados seguem tendência similar. Ao analisar especialidades prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), fica evidente a disparidade entre as regiões e estados, bem como a falta de especialistas em todo o país em algumas áreas da Medicina. Anestesiologia, por exemplo, apresenta quadro significativo de escassez, com 7 médicos para cada 100 mil habitantes. Na região Norte, esse número cai para 4, e, no Nordeste para 4,5. Alguns dos estados em situação mais crítica são o Amapá, com o menor número absoluto de anestesiologistas do país (20) e um índice por 100 mil habitantes também muito baixo, 2,6 médicos, e o Maranhão, que conta com 126 médicos, mas tem o índice mais baixo entre todos os estados brasileiros, de apenas 1,8 anestesiologias para cada 100 mil pessoas.

Outras especialidades com quadros graves são a oftalmologia e psiquiatria. No primeiro caso, temos apenas 6 médicos para cada 100 mil habitantes, sendo que o Nordeste conta com apenas 4, e o Norte com 2,6. Os estados com menores proporções são Acre (1,7), Maranhão (2) e Amapá (2,1). Já a psiquiatria também apresenta aguda escassez: em todo o país são apenas 4,5 médicos para cada 100 mil habitantes. Esse índice nacional é mais de três vezes menor que a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que é 15,6 psiquiatras/100 mil habitantes – e é inferior a ele em todos os 26 estados e no Distrito Federal.

SERVIÇO AO CIDADÃO – Previsto na Lei do Programa Mais Médicos, o Cadastro Nacional de Especialistas tem como prioridade aprimorar o planejamento para formação e distribuição de novos especialistas e subsidiar a criação de novas políticas na área. No entanto, a plataforma serve também como uma ferramenta importante de informação ao cidadão, que pode realizar consultas sobre a atuação, especialidade, distribuição e formação de médicos com registros no Brasil. A página dá acesso a uma lista de especialistas por estado e permite pesquisar informações relacionadas a um profissional por meio do nome, CPF ou número do registro nos Conselhos Regionais de Medicina.

O banco de dados inclui, ainda, informações sobre as formações e pós-graduações dos profissionais, o que é um importante passo para o sistema de ensino, principalmente em um momento de ampliação do quadro de docentes médicos nas universidades. O cadastro foi composto com as bases de dados do Conselho Federal de Medicina, Comissão Nacional de Residência Médica, e da Associação Médica Brasileira (AMB) e das sociedades de especialidades a ela vinculadas.


Por Priscila Silva, da Agência Saúde

Inscrições para elaborador e revisor do banco de questões do Revalida são prorrogadas

O prazo de inscrições para os interessados na elaboração ou revisão de questões do Banco Nacional de Itens (BNI) do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) foi prorrogado até domingo, 1º de maio.

Podem fazer a inscrição docentes com registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM) e que exerçam atividades em instituição de educação superior credenciada pelo Poder Público em uma das áreas: clínica médica, cirurgia-geral, medicina de família e comunidade (saúde coletiva), pediatria e ginecologia e obstetrícia.


Os selecionados vão atuar também como elaboradores de itens e revisores das questões da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem).

Aplicado anualmente desde 2011, o exame é uma estratégia de unificação nacional do processo de revalidação de diplomas, com base nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. A prova é aplicada a médicos estrangeiros interessados em trabalhar no Brasil e por brasileiros que tenham obtido o diploma no exterior.

A inscrição deve ser feita na página do Banco de Itens na internet.

A prorrogação do prazo de inscrição consta do Edital do Inep nº 12/2016, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (26). A chamada pública para a seleção e o credenciamento de elaboradores e revisores do BNI foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 5.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação

OMS reafirma Fiocruz como referência contra leptospirose

A leptospirose permanece um desafio para a saúde pública, com 315 óbitos no país em 2015 e uma estimativa de 60 mil mortes por ano no mundo. A experiência brasileira sobre a doença foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2008, quando o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi designado como Centro Colaborador para Leptospirose. O título acaba de ser renovado, quando o IOC está prestes a completar 116 anos.

A renovação reafirma o compromisso do Instituto em atuar como consultor em diagnóstico, treinamento e em situações epidêmicas da doença junto a países das Américas e do Caribe.

“Disponibilizamos suporte laboratorial para a realização de diagnósticos e pesquisas específicas, além de promover capacitação de profissionais da saúde de diversas instituições e oferecer assistência à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) para a formulação de iniciativas de combate à leptospirose. A renovação dessas atribuições junto à OMS demonstra o reconhecimento do nosso trabalho pela comunidade internacional”, comemora Martha Pereira, pesquisadora do Laboratório de Zoonoses Bacterianas do IOC e diretora do Centro Colaborador da OMS. O Laboratório também atua como referência nacional em leptospirose junto ao Ministério da Saúde.

Capaz de realizar procedimentos de alta complexidade e oferecer respostas imediatas a problemas emergenciais, o Laboratório também contribui com conhecimento cientifico para o desenvolvimento de estratégias nacionais de saúde pública. De acordo com Martha, essas características foram essenciais para a designação feita há quase uma década. O Laboratório de Zoonoses Bacterianas também atua como fiel depositário de uma coleção de cepas de bactérias do gênero Leptospira, causadoras da leptospirose, cedidas pela OMS para estudos. O Instituto é responsável pela sua disponibilização por intermédio da Opas.

“Também recebemos pesquisadores de outras instituições para se especializarem em técnicas de diagnóstico, por exemplo. Toda essa relação contribui para atender as metas da OMS para o milênio, cuja proposta é reduzir a morbidade e a letalidade de doenças emergentes e negligenciadas, como a leptospirose”, conclui Martha. “Esta parceria realça não apenas o potencial do Instituto em assessorar programas da OMS em nível regional, mas também o prestígio de ter um centro de grande importância localizado no Brasil oferecendo assistência técnica à entidade”, salienta Eliane Veiga, vice-diretora de Serviços de Referência e Coleções Biológicas do IOC.

Fonte: Fiocruz

MP da Zika: Conasems propõe mudanças no relatório

O Conasems se reuniu com o deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG) relator da Medida Provisória (MP) n° 712/16 que prevê ações para o controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, para pedir alterações no texto que será votado na Câmara nos próximos dias.

A sugestão foi  acrescentar ao artigo 8º, “remuneração da equipe de saúde” no inciso II que trata sobre “custeio de serviços de vigilância em saúde”.  Foi sugerido também a retirada do parágrafo 13 (“Em caso de execução de má qualidade ou de inexecução parcial ou completa das ações e serviços de que trata o art.8, o Ministério da Saúde poderá inabilitar por três anos o município destinatário, mediante decisão motivada e da qual caberá recurso para o Ministério da Saúde”). Porém, o consenso foi em apenas alterar o prazo de “três anos” para “pelo ano subsequente”.

De acordo com a MP, está prevista autorização para que autoridades de saúde possam determinar o ingresso forçado em imóveis abandonados para combater o mosquito, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya, além disso, poderá ocorrer no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agentes de saúde.

No parecer, o relator também acatou a sugestão de deputados para que o ingresso forçado seja utilizado também em caso de recusa do acesso ao imóvel. E, em todos os casos, o agente público poderá requerer auxílio da polícia. Mas o ingresso forçado será condicionado à declaração de emergência em Saúde Pública.

Entre outras medidas, o relator propôs a criação do Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes (Pronaedes). Para complementar as ações, o deputado colocou entre as diretrizes do combate a essas doenças o apoio à pesquisa científica e à sua utilização pela vigilância sanitária; e o aperfeiçoamento dos sistemas de informação, notificação, e divulgação de dados.

UNA-SUS abre inscrições para o curso Manejo Clínico da Influenza

Estão abertas, a partir dessa quarta-feira (27), as matrículas para nova turma do curso Manejo Clínico da Influenza, oferecido pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), por meio do Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). As inscrições podem ser realizadas até 20 de novembro de 2016.

Para se matricular, clique aqui.

Voltado para médicos, o objetivo é atualizar esses profissionais, que atuam em toda rede assistencial, para reforçar o manejo adequado da influenza, de acordo com os protocolos vigentes do Ministério da Saúde, que preconizam o uso da medicação antiviral e a atenção especial aos casos de síndrome respiratória aguda grave.

Arte: Tiago Botelho


O curso é oferecido desde 2013 e, desde então, obteve mais de 3.790 inscritos e 1.403 concluintes. Nesta edição, o curso foi atualizado com a nova versão do Protocolo de Tratamento de Influenza, lançado pelo MS no ano passado.  Com a nova edição do Protocolo, o curso agora aborda questões como a posologia e administração de antivirais para gestantes e crianças. Também foi incluído um informe técnico, de 2016, sobre a campanha nacional de vacinação.

O curso trata ainda do diagnóstico diferencial entre o resfriado comum de síndrome gripal e a síndrome respiratória aguda grave, dos principais riscos de complicação e das medidas que reduzem a transmissão da gripe.

Para dinamizar o conhecimento, o aluno terá que resolver cinco casos clínicos, sendo um deles com crianças. Ao final de cada caso, há vídeos de especialistas comentando a situação clínica fictícia.

Influenza

Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana, com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.

Os vírus influenza são transmitidos facilmente por gotículas expelidas por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície, hemaglutinina (HA ou H) e neuraminidase (NA ou N). Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A (H1N1) e A (H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A (H7N9).

Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma comorbidade possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza.

Acesse a página do curso para saber mais: http://unasus.gov.br/influenza

Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da SVS/MS

Anvisa registra produto biológico de tecnologia brasileira

Um produto biológico com pesquisa e produção nacionais teve seu registro na Anvisa publicado no Diário Oficial da União(DOU) desta segunda-feira (25/4). Trata-se da pomada de nome comercial Kollagenase, cujo princípio ativo é a colagenase.

A matéria prima colagenase provém de cepa do Clostridium histolyticum isolada e identificada a partir de amostras da biodiversidade brasileira.

A colagenase é uma preparação proteolítica enzimática obtida a partir de processos fermentativos da bactéria Clostridium histolyticum, constituída por uma série de peptidases, das quais o componente principal é a colagenase – que tem a propriedade de decompor o colágeno em seu estado nativo.

A Kollagenase (colagenase) é destinada como agente desbridante enzimático, ou seja, a pomada promove o preparo do leito da ferida através da limpeza enzimática das áreas lesadas, com uma cicatrização uniforme e de forma mais rápida. Seu uso se dá  quando é indicado o desbridamento em feridas, úlceras e lesões necrótica em geral.

A indicação da Kollagenase compreende úlceras de diversas etiologias - de pressão ou por decúbito, varicosa, relacionada à diabetes, entre outras - ; gangrenas de extremidade; lesões por congelamento; condições associadas à difícil cicatrização; queimaduras; previamente ao enxerto cutâneo por sua ação no leito da ferida e feridas onde se torne necessário a limpeza por desbridamento enzimático da lesão.

Fiocruz Pernambuco inicia estudo sobre vírus H1N1

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 70% das doenças que infectam os humanos são transmitidas por animais, as chamadas zoonoses. A gripe provocada pelo vírus influenza A, que atualmente tem feito milhares de vítimas no Brasil – inclusive algumas fatais – é uma delas. Só este ano já foram registrados 1.012 casos no país, dos quais 153 foram a óbito. São Paulo lidera as mortes por influenza com 91 mortes.

Diante desse quadro, a Fiocruz Pernambuco deu início, em fevereiro de 2016, a um estudo denominado Vigilância molecular do vírus da influenza suína e desenvolvimento de vacinas recombinantes. Liderada pelo pesquisador do departamento de Virologia e Terapia Experimental, Lindomar Pena – especialista no estudo do vírus influenza, tendo inclusive o investigado, nos Estados Unidos, durante a pandemia ocorrida em 2009/2010 – a pesquisa terá duração de 36 meses e recolherá material em porcos encontrados em abatedouros e criadouros em todo o estado de Pernambuco.

Diversas espécies de animais incluindo aves, mamíferos aquáticos, terrestres e voadores são capazes de se infectar pelo vírus influenza. No entanto, os porcos ocupam um lugar de destaque nesse processo de transmissão uma vez que eles constituem um importante reservatório animal de novos vírus dessa doença, com uma grande capacidade de provocar adoecimento e transmissão entre humanos. A já citada pandemia ocorrida em 2009/2010 foi causada pelo vírus influenza de origem suína (pH1N1). “Desde então, cientistas e autoridades de saúde pública de todo mundo vêm alertando sobre a possibilidade da geração, em suínos, de novos vírus com maior agressividade e/ou com maior capacidade de transmissão entre humanos”, explicou Pena.

“Em relação ao Brasil, pouco se sabe sobre os vírus da influenza circulantes em porcos no país, sobretudo na região nordestina, onde a criação de porcos é realizada de maneira precária, a suinocultura é de baixa tecnologia e apresenta falhas severas de biossegurança”, alerta o pesquisador. Daí a necessidade de um estudo como esse dedicado ao diagnóstico das características moleculares e antigênicas (capazes de produzir anticorpos) de várias cepas do vírus da influenza suína circulante em Pernambuco. “Com esse diagnóstico poderemos dizer o potencial dessas cepas causarem doenças e o nível de ameaça que elas representam à saúde pública”, disse Pena.

Outro objetivo da pesquisa da Fiocruz Pernambuco é desenvolver uma plataforma vacinal inovadora para prevenção e controle da doença em todo território nacional. Hoje, no Brasil, não existe nenhuma vacina eficaz contra as diversas cepas circulantes da influenza suína - nem mesmo as vacinas norte-americanas têm se mostrado eficazes, tendo muitas delas inclusive, em alguns casos, agravado a doença invés de preveni-la - o que torna o rebanho nacional susceptível à gênese e disseminação de novos vírus capazes de infectar humanos. “Alcançados os objetivos do estudo iremos contribuir para detecção precoce e prevenção da gripe suína no Brasil”, concluiu o pesquisador.

Fonte: Portal Fiocruz

Campanha de mobilização contra a gripe começa sábado

O público-alvo é de 49,8 milhões de pessoas. O Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios 54 milhões de doses da vacina contra o H1N1

A chegada do inverno no Hemisfério Sul requer atenção redobrada para as doenças respiratórias, como a gripe. Por isso, o Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (27), a Campanha Nacional de Vacinação contra os Vírus da Influenza, sendo sábado (30) o dia D de mobilização nacional. O público-alvo da campanha, que segue até 20 de maio, é de 49,8 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 80% desta população, considerada de risco para complicações por gripe. O lançamento da mobilização, nesta quarta-feira, contou com a participação da atriz Arlete Salles, que é a protagonista da campanha publicitária.


São integrantes deste grupo, pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

“A influenza é sazonal e cíclica. Em um ano podemos ter mais casos da doença e em outro ano menos. Como não é possível prever esta sazonalidade da doença, é importante que todas as pessoas integrantes do público-alvo da campanha, se vacinem todos os anos”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, nesta quarta-feira, durante o lançamento da campanha. 

DISTRIBUIÇÃO DAS DOSES - Desde 1º de abril deste ano, o Ministério da Saúde está enviando aos estados doses da vacina contra a influenza de 2016. Até o momento, 22 estados optaram por antecipar a vacinação para alguns grupos do público-alvo. Vale ressaltar que, a partir do recebimento das vacinas, os gestores locais têm autonomia para definir estratégias de vacinação da população-alvo, observando a reserva adequada do produto para a campanha nacional.


Nas quatro primeiras remessas (1º a 22 de abril), os estados receberam 30,7 milhões de doses, o que corresponde a 57% do total a ser enviado para a campanha deste ano. Estão previstas mais duas remessas com o restante do quantitativo para as próximas semanas. O cronograma de distribuição aos estados é elaborado de acordo com a entrega da vacina pelo laboratório produtor, o Instituto Butantan. A entrega das vacinas aos municípios é de responsabilidade dos estados.

Ao todo, serão distribuídas 54 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).  Em todo o país, serão 65 mil postos de vacinação, com envolvimento de 240 mil profissionais de saúde. Também estarão disponíveis para a mobilização 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

“Até o dia 6 de maio, 100% das doses da vacina serão entregues em todo o país. Não há necessidade de correria aos postos de saúde porque há vacina suficiente para todos do público prioritário. Foram adquiridos 54 milhões de doses para todo o país, enquanto temos de público-alvo 49,8 milhões de pessoas. Portanto é importante reforçar que não há necessidade de pânico porque a vacina não vai acabar”, afirmou o secretário. 

As pessoas com doenças crônicas devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.


A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. “Temos milhões de pessoas vacinadas, não só no Brasil, mas no mundo. Esta é uma vacina de vírus inativado, então não é possível ser infectado por um vírus do imunobiológico. O que pode ocorrer é a pessoa, coincidentemente, ser acometida por outro dos milhares de vírus em circulação, inclusive de resfriados”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. 

CAMPANHA – A atriz Arlete Salles participou do lançamento da campanha no Ministério da Saúde, nesta quarta-feira, e incentivou a vacinação. “É um gesto fácil, simples. Você vai até o posto de saúde, se vacina e se previne de uma gripe horrível que pode levar a morte. A vida sem saúde não tem sentido, vamos ficar atentos com a nossa saúde”, afirmou Arlete Salles. 
No filme publicitário que participa, a atriz convoca para se vacinarem aqueles que têm mais chance de desenvolver a gripe de forma grave: idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, trabalhadores de saúde e puérperas.

Como o slogan ”Vacine-se contra a gripe e viva com mais saúde”, a campanha já está no ar e conta também com peças complementares como, cartaz, folder, anúncio em jornais e revistas, spots em rádio, mobiliário urbano, além de divulgação na internet e redes sociais. A campanha será realizada entre o período de 30 de abril e 20 de maio e tem por objetivo reduzir as internações, complicações e mortes em decorrência das infecções pelo vírus da influenza.
MEDICAMENTO – Em março, o Ministério da Saúde encaminhou às secretarias estaduais de saúde um documento pedindo que os gestores observem as orientações de tratamento sugeridas no protocolo de atendimento da influenza. Uma das principais recomendações do protocolo é a prescrição e o acesso rápido ao antiviral Fosfato de Oseltamivir. Para atingir sua eficácia máxima, o medicamento deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença, na forma grave. 
Todas as pessoas integrantes do grupo prioritário da campanha e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) devem tomar o medicamento mesmo que não ocorra o agravamento da doença. O documento orienta ainda que o remédio seja indicado para pessoas que não se encaixam nesse perfil, mas apresentam sinais de agravamento do quadro, como falta de ar. Por fim, a droga é indicada para pessoas do grupo de risco que estejam em contato com pacientes com H1N1. Neste caso, o remédio é ministrado para prevenir a doença.
Em 2016, o Ministério da Saúde enviou às secretarias de saúde dos estados, até o início de março, 891.400 unidades oseltamivir (30 mg), 729.000 de 45 mg e 2.237.000 de 75 mg. Este medicamento faz parte do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF), cuja compra é centralizada, ou seja, o Ministério da Saúde é responsável pela aquisição e envio aos estados. Cabe aos estados, Distrito Federal e aos municípios a responsabilidade pelo armazenamento, controle de estoque e prazos de validade, distribuição e dispensação. 
O Ministério da Saúde reforça que, além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por influenza. Medidas de higiene, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias, são algumas destas medidas.
CASOS DA DOENÇA - Neste ano, até 16 de abril, foram registrados 1.635 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 83% (1.365) por influenza A (H1N1), sendo 230 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
A Região Sudeste concentra o maior número de casos (976) de H1N1, sendo 883 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Santa Catarina (102); Goiás (62); Rio de Janeiro (44); Minas Gerais (44); Pará (42); Distrito Federal (36); Rio Grande do Sul (32); Bahia (32); Paraná (30); Mato Grosso do Sul (14); Pernambuco (11); Alagoas (6); Ceará (6); Rio Grande do Norte (6); Espírito Santo (5); Mato Grosso (4); Paraíba (3); Amapá (1) e Sergipe (1).
Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 119, seguido por Santa Catarina (20); Rio de Janeiro (17); Rio Grande do Sul (13); Goiás (11); Minas Gerais (10); Bahia (8); Pará (6); Paraná (4); Distrito Federal (3); Mato Grosso do Sul (3); Mato Grosso (3); Rio Grande do Norte (3); Ceará (3); Alagoas (2); Pernambuco (1); Paraíba (1); Amapá (1) e Espírito Santo (1). O Ministério da Saúde informa que está monitorando os casos de H1N1 nesses estados junto com as vigilâncias locais.
CURSO – A partir desta quarta-feira (27), profissionais de saúde de todo o país podem fazer curso Online de Manejo Clínico da Influenza, oferecido pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, por meio da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Voltado para médicos, o objetivo do curso é atualizar esses profissionais, que atuam em toda rede assistencial, para reforçar o manejo adequado da influenza, de acordo com os protocolos vigentes do Ministério da Saúde. Entre as orientações está a recomendação do uso da medicação antiviral até 48h da manifestação dos sintomas e a atenção especial aos casos de síndrome respiratória aguda.
O curso é oferecido desde 2013 e trata também do diagnóstico diferencial entre o resfriado de síndrome gripal e a síndrome respiratória aguda grave. Além disso, são abordados temas como os principais riscos de complicação e as medidas que reduzem a transmissão da gripe. As inscrições ficam abertas até novembro deste ano. Acesse a página do curso para saber mais: http://unasus.gov.br/influenza.

PÚBLICO-ALVO DA CAMPANHA DE 2016

ESTIMATIVA
Idosos
20,8 milhões
Crianças (de seis meses a menores de 5 anos)
12,8 milhões
Trabalhadores de saúde
4,1 milhões
Gestantes
2,2 milhões
Puérperas (até 45 depois do parto)
366 mil
Povos indígenas
620 mil
População privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas
630 mil
Funcionários do sistema prisional
96,9 mil

Total de público-alvo e doses da vacina por UF

UF
Público-alvo
Doses Vacina
RO
350.256
376.700
AC
195.184
210.600
AM
942.947
1.037.900
RR
164.345
175.600
PA
1.704.531
1.846.400
AP
165.484
177.100
TO
326.013
349.700
NORTE
3.848760
4.174.000
MA
1.529.100
1.635.900
PI
732.193
783.500
CE
2.017.553
2.158.800
RN
776.019
830.400
PB
946.103
1.012.400
PE
2.095.962
2.242.300
AL
699.104
748.100
SE
454.675
486.600
BA
3.268.957
3.499.700
NORDESTE
12.519.666
13.397.700
MG
4.932.010
5.278.400
ES
849.659
909.200
RJ
4.165.042
4.456.600
SP
11.900.190
12.733.200
SUDESTE
21.846.902
23.377.400
PR
2.922.568
3.128.400
SC
1.759.539
1.885.300
RS
3.574.750
3.824.500
SUL
8.256.857
8.838.200
MS
667.922
722.200
MT
698.212
750.000
GO
1.433.414
1.533.800
DF
609.105
651.800
C.OESTE
3.408.653
3.657.800
BRASIL
49.880.838
53.445.100

Por Amanda Mendes, da Agência Saúde


Parceria entre Tecpar e Abin vai proteger conhecimento gerado no instituto

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) deu início à implantação do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento (PNPC), em cooperação com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Depois de meses de encontros de sensibilização sobre a importância do tema, uma comissão define nesta semana o planejamento das ações a serem realizadas ao longo do ano no instituto.

Conhecimento sensível, pela definição da Abin, é todo conhecimento estratégico, cujo acesso não autorizado pode comprometer a execução de projetos de uma empresa e da nação. O acesso não autorizado, de acordo com a Abin, pode se dar por meio de espionagem, sabotagem, vazamento e sinistro, por exemplo.

No caso do Tecpar, quatro áreas são consideradas sensíveis: a produção da vacina antirrábica, pela sua metodologia de produção exclusiva; a transferência de tecnologia de empresas parceiras para o desenvolvimento de produtos na área da saúde; o processo de incubação, pelas informações sobre projetos desenvolvidos por empresas  instaladas na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec); e as soluções tecnológicas, pelo conhecimento gerado em ensaios laboratoriais, certificações, validações e extensão tecnológica.

De acordo com o gerente da Agência Tecpar de Inovação, Marcus Zanon, a comissão instalada no Tecpar está, nesta semana, definindo o planejamento das ações a serem realizadas já no início de maio. As unidades do instituto receberão visitas da comissão e da Abin para que seja definido um diagnóstico sobre o nível de proteção em cada uma delas.
“O conhecimento gerado em pesquisas e projetos é um bem intangível e, em um ambiente como o Tecpar, um instituto de ciência e tecnologia,  é primordial garantir a segurança das informações geradas”, pontua Zanon.

Júlio C. Felix, diretor-presidente do Tecpar, ressalta que a aproximação com a Abin é muito importante para o Tecpar e vem em boa hora."Estamos crescendo e negociando com sócios novos, com cláusulas de transferência de tecnologia. O risco de ter essas informações acessadas é muito grande e por isso precisamos proteger o conhecimento criado dentro da instituição. A proteção dos ativos intangíveis produzidos no instituto é nossa prioridade”, salienta Felix.


Após a realização do levantamento do diagnóstico dos riscos de cada área considerada estratégica no Tecpar, a comissão interna e os técnicos da Abin vão dar andamento aos trabalhos do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento (PNPC), definindo medidas de proteção preventivas para o instituto.