No dia 30 de junho, o auditório do Interlegis recebe o VIII Fórum
Nacional de Políticas de Saúde no Brasil - Doenças Raras. O evento reúne
autoridades do setor de saúde, parlamentares, terceiro setor e indústria, a fim
de debater, disseminar conhecimento e discutir propostas eficazes para as
doenças raras no Brasil
Nos últimos anos, as doenças
raras ganharam atenção especial na agenda de prioridades do Governo Federal. Em
2014, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral
às Pessoas com Doenças Raras - um marco no cenário atual, que promete melhorar
a vida de milhares de brasileiros. As pessoas atingidas pelas
doenças raras enfrentam grande dificuldade na procura por um diagnóstico - que
é feito muitas vezes tardiamente -, na falta de informação e orientação
adequada por profissionais qualificados, e no acesso a cuidados de saúde de
qualidade. O conceito de Doença Rara, segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS) e adotado pelo Ministério da Saúde, é a doença que afeta até 65 pessoas
em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada duas mil pessoas. No dia 30
de junho, o tema será debatido no Senado Federal.
O Instituto Brasileiro de
Ação Responsável realiza o VIII Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil
- Doenças Raras, a partir das 9h, e reúne autoridades do setor de Saúde no
País. O evento, que é gratuito, está com as inscrições abertas, pelo site www.acaoresponsavel.org.br
Sobre as Doenças Raras:
No mundo todo, mais de 400
milhões de pessoas sofrem com algum tipo de doença rara. Estima-se que no
Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas sofrem com algum tipo da doença. A cada
dia, novas doenças raras são descobertas e a baixa incidência em pacientes dificulta
o diagnóstico e encarece o tratamento.
Dados divulgados revelam que
existe no mundo, entre seis a oito mil tipos de doenças raras distintas,
afetando aproximadamente, 8% da população e a maioria dos pacientes são
crianças. Um total de 80% dessas doenças é de origem genética, geralmente
crônica, progressiva, degenerativa e com risco de morte em muitos casos. Elas
contribuem significativamente para a morbimortalidade nos primeiros 18 anos de
vida. Não existe uma cura eficaz existente, mas há medicamentos para tratar os
sintomas. As doenças órfãs alteram diretamente a qualidade de vida da pessoa e,
muitas vezes, o paciente perde a autonomia para realizar suas atividades. Por
isso, causam muita dor e sofrimento tanto para o portador da doença quanto para
os familiares.
A Doença de Gaucher, a
Hemofilia, a Acromegalia, a Angiodema hereditário e a Doença de Crohn são
exemplos de Doenças Raras.
Sobre o VIII Fórum
Nacional de Políticas de Saúde no Brasil - Doenças Raras:
No dia 30 de junho, os
conferencistas do evento, traçarão um panorama do cenário atual de saúde no
Brasil e apontarão os avanços e desafios da Política Nacional de Atenção
Integral às Pessoas com Doenças Raras. A importância do diagnóstico precoce e
do tratamento adequado também serão apresentados, bem como o acesso ao
Tratamento e Garantia dos Direitos Sociais.
As doenças raras, até o início
dos anos 80, não faziam parte dos programas governamentais. A atuação da
sociedade civil, por meio de organizações de pacientes e movimentos sociais,
não só deram voz e visibilidade às necessidades dos portadores dessas doenças,
como também impulsionaram os governos a criarem programas específicos para
prestar assistência a esses pacientes e considerar essas doenças como um
problema de saúde pública.
VIII Fórum
Nacional de Políticas de Saúde no Brasil
Data: 30
de junho, quinta-feira, das 9 às 14h
Local:
auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Realização:
Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Coordenação:
Agência de Integração à Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento
Social do Brasil - Íntegra
Brasil - sob coordenação da doutora Edilamar Teixeira
Parceiras:
Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis
Inscrições gratuitas pelo
site http://www.acaoresponsavel.org.br/
Comunicação | Ação Responsável
Fones: (61) 3573-4992, 9114-4584 e 9170-0606
Denise Margis e Marina Figueiredo
imprensa@acaoresponsavel.org.br e imprensa.acaoresponsavel@gmail.com
Fones: (61) 3573-4992, 9114-4584 e 9170-0606
Denise Margis e Marina Figueiredo
imprensa@acaoresponsavel.org.br e imprensa.acaoresponsavel@gmail.com
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.