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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Ministério da Saúde confirma 1.656 casos de microcefalia

O informe semanal reúne as informações encaminhadas pelas secretarias estaduais de saúde até 2 de julho. Outros 3.130 casos permanecem em investigação 

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (07), novos dados de microcefalia. Até 2 de julho, foram confirmados 1.656 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Outros 3.130 casos suspeitos de microcefalia em todo o país permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e os estados.

Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.301 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.515 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados, 255 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.656 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 588 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 334 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% do total de casos notificados. Destes, 92 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 184 continuam em investigação e 58 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 02 de julho de 2016



Regiões e Unidades Federadas
Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita
Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação
Confirmados 2,3
Descartados4
Brasil
3.130
1.656
3.515
8.301
Alagoas
67
77
181
325
Bahia
659
265
251
1.175
Ceará
175
125
221
521
Maranhão
89
131
62
282
Paraíba
262
148
479
889
Pernambuco
489
367
1.173
2.029
Piauí
14
89
73
176
Rio Grande do Norte
261
113
66
440
Sergipe
74
114
54
242
Região Nordeste
2.090
1.429
2.560
6.079
Espírito Santo
85
14
61
160
Minas Gerais
64
13
55
122
Rio de Janeiro
286
83
168
537
São Paulo
290a
10b
179
479
Região Sudeste
725
110
463
1.298
Acre
11
2
27
40
Amapá
1
7
3
11
Amazonas
12
8
5
25
Pará
45
1
0
46
Rondônia
5
5
7
17
Roraima
5
10
11
26
Tocantins
59
17
88
164
Região Norte
138
50
141
329
Distrito Federal
2
6
39
47
Goiás
50
14
81
145
Mato Grosso
89
31
120
240
Mato Grosso do Sul
3
5
14
22
Região Centro-Oeste
144
56
254
454
Paraná
2
4
31
37
Santa Catarina
2
1
5
8
Rio Grande do Sul
29
6
61
96
Região Sul
33
11
97
141

  1. Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
  2.  Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como: calcificações cerebrais, alterações ventriculares e de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.

  3. Foram confirmados 255 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia). Em relação a SE 25, houve redução do número de casos confirmados pelo critério laboratorial em virtude do Estado de Pernambuco ter retificado o quantitativo de casos confirmados por esse critério;

  4. Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.

  5. a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, 290 casos encontram-se em investigação para infecção congênita. Desses, 38 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações. 
  1. b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.

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