O Distrito Federal iniciou o ano de 2017 com uma série de
medidas para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o
Aedes Aegypti. A Secretaria de Saúde conta com 830 agentes de vigilância
ambiental em campo para fazer as inspeções em todas as regiões administrativas,
sendo que seis equipes farão o trabalho de educação em saúde nas escolas e
outras duas ficarão de plantão diariamente para atender chamados da população.
A pasta também possui 40 veículos equipados para aplicar
fumacê. Já os inseticidas estão com estoques abastecidos pelo Ministério da
Saúde. O DF possui, ainda, mais de 5 mil armadilhas para captura de mosquitos e
coleta de larvas, montadas em pontos estratégicos para identificar a presença
do vetor, bem como entender seu comportamento e deslocamento.
"A Secretaria de Saúde está preparada tanto com o
conhecimento técnico, quanto com aparelhamento para fazer todas as intervenções
necessárias em tempo hábil", destacou o diretor de Vigilância Ambiental da
Subsecretaria de Vigilância à Sanitária (SVS), Divino Valero Martins.
Segundo ele, a SVS também realiza a capacitação de
bombeiros e de militares do Exército para que, em caso de necessidade, essas
forças estejam preparadas para intensificar as ações.
As equipes farão, ainda, o acompanhamento de indicadores
como Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira), gerado após
pesquisa de campo para medir o nível de infestação. "Toda as vezes que os
índices superarem 3,9% será utilizado o fumacê no tratamento focal, conforme
preconização do Ministério da Saúde", explicou.
No DF, há aproximadamente 1 milhão de imóveis. Quando não
houver necessidade do uso do fumacê, será feito manejo ambiental, inspeções e
conscientização. "Orientar a população e, principalmente as crianças, é
importante porque estaremos aumentando o contingente de pessoas empenhadas em
contribuir com o combate do vetor", ressaltou Divino.
AÇÕES 2016 – No ano passado, quando houve epidemia de
dengue, o DF reforçou o combate ao mosquito com diversas medidas. Além do
monitoramento, tratamento e ações de educação em saúde, foram usados 400
alevinos de lambari de cauda amarela – doados pela Secretaria de Agricultura e
pela Emater - que foram distribuídos em diversos pontos do DF.
Também foram usados 600 litros de larvicida biológico
(Bacillus Thuringiensis israelenses), que é extraído da natureza e, quando
absorvido pela larva do mosquito, a leva à morte.
Para realizar o atendimento das pessoas com suspeita de
dengue, a Secretaria de Saúde também montou tendas denominadas Unidades de
Atenção à Dengue, que contavam com profissionais de saúde, medicamento e leitos
de observação.
AJUDE A COMBATER A DENGUE – A população pode ajudar a
eliminar o Aedes Aegypti. Em caso de identificação de focos, os moradores podem
acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160 para que as equipes
intensifiquem o trabalho no local.
Além disso, é necessário fazer vistorias em casa: manter
caixas, tonéis e barris de água com tampa; fechar bem os sacos plásticos com
lixo; manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo e
encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Também é preciso
limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a
passagem da água.
BALANÇO - O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde
(SES) registrou, ao longo de 2016, 24.019 casos suspeitos de dengue, dos quais
21.529 (90%) são residentes do Distrito Federal e 2.490 (10%) de outras
Unidades Federativas (UF's).
Segundo o relatório, as regiões administrativas de
Brazlândia, Ceilândia, São Sebastião, Taguatinga, Planaltina e Samambaia são as
que apresentam maior número de casos, respondendo por 9.932 casos, um
percentual de 56% dos casos ocorridos.
Fonte: blog da saúde
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