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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

NOVA STARTUP DA FUNED A CELLtype participará do Desafio Científico Biomaker Battle durante a Finit



A mais nova startup da Fundação Ezequiel Dias (Funed), a CELLtype, participará da Final Estadual do Desafio Científico Biomaker Battle que ocorrerá na Arena de Negócios da Feira Internacional de Negócio, Inovação e Tecnologia (Finit), no dia 3 de novembro, às 16h.

A CELLtype nasceu dos projetos de pesquisa realizados no Serviço de Biologia Celular (SBC) da Fundação, sob a orientação da pesquisadora Luciana Maria Silva. O estudo de populações celulares se iniciou em 2011, com o projeto de mestrado de Milene Pereira Moreira. Com os avanços dos estudos do grupo, em agosto de 2017, Luciana Silva vislumbrou a possibilidade de transformar em produto os resultados dos estudos de bancada, culminando no nascimento da CELLtype. “A CELLtype pretende ser uma empresa de pesquisa de marcadores celulares para determinar a identidade dos tumores humanos, descobrindo o melhor tratamento. Dessa forma, a intenção é desenvolver um kit que permite direcionar a escolha do tratamento quimioterápico mais adequado, levando em consideração o perfil das populações celulares que compõe o tumor de cada paciente.”, explica a pesquisadora.

Por meio da expertise da equipe em biologia do câncer, estudos do grupo identificaram a presença de diferentes tipos (populações) de células nos tumores que interferem no sucesso da resposta à quimioterapia. A ideia da equipe de pesquisadores é poder agregar valor à decisão do oncologista no processo de escolha do tratamento mais adequado para cada paciente.

Atualmente, a equipe do projeto está participando de diversas atividades relacionadas ao empreendedorismo para compreender melhor o negócio. As atividades incluem o Biomaker Battle (Biominas), a Disciplina de Empreendedorismo em Ciências da Vida (ICB/UFMG/Programa Empreenda em Ação), além do programa de pré-aceleração Biostartup Lab. “Estamos em fase de captação de recursos para validação dos resultados em estudos clínicos para viabilizar a produção do kit”, completa a pesquisadora.

Conheça a equipe da CELLType

Milene Pereira Moreira – Bióloga
Aline Brito de Lima – Bioquímica
Nikole Gontijo Gonçales – graduanda em Biomedicina
Bryan Ôrtero Perez Gonçalves – graduando em Ciências Biológicas
Norival Brito de Lima Neto – graduando em Engenharia de Produção
Marcelo Aguilar Rocha Junior – graduando em Sistemas de Informação
Dra. Luciana Maria Silva – idealizadora da proposta, consultora científica da CELLtype, chefe do Serviço de Biologia Celular da Funed e uma das fundadoras da OncoTag, uma spinoff da Fundação.


Outras três iniciativas da Funed foram selecionadas para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece durante Finit: o Programa Ciência em Movimento, outras pesquisas do Laboratório de Biologia Celular e o livro Cobra Coral, do Serviço de Coleção Científica. As atividades farão parte da Arena Experience, voltada a promover atividades de divulgação científica desenvolvidas por centenas de instituições nacionais. A feira reúne diversas atividades para um público bem diverso: startups, grandes empresas, estudantes, pesquisadores, profissionais da área de tecnologia e interessados nas temáticas abordadas.

Programe-se

Evento: Feira Internacional de Negócio, Inovação e Tecnologia (Finit)
Data e horário: de 31 de outubro a 5 de novembro
Final Estadual do Desafio Científico Biomaker Battle: 3 de novembro às 16h
Local: Expominas
Informações: http://finitmg.com.br


Vivian Teixeira
Assessoria de Comunicação Social
(31) 3314-4577

Conheça o protocolo de doenças hemorrágicas para diagnóstico de enfermidades como a febre maculosa, oferecido pela Funed


Na segunda metade de 2016, a febre maculosa brasileira voltou a ser notícia nos jornais mineiros, depois que uma criança 10 anos foi a óbito devido à doença em Belo Horizonte. Em 2016, foram notificados 17 casos, sendo que sete evoluíram para óbito. Em 2017 até o momento, foram 14 casos, com seis óbitos divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

A febre maculosa brasileira é uma doença grave, de notificação compulsória. É causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma, o carrapato estrela. As riquétsias são bactérias intracelulares obrigatórias, ou seja, que só se replicam no interior das células e, por essa razão, a análise laboratorial é realizada por meio de metodologias comumente utilizadas para o diagnóstico de vírus.

Esta doença pode apresentar um curso clínico variável, desde quadros clássicos a formas atípicas sem exantemas – que são manchas na pele. O início costuma ser abrupto e os sintomas são inespecíficos, como febre, em geral alta, dor de cabeça, dor muscular, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. O tratamento precoce pode evitar as formas mais graves da doença, como explica a referência técnica do Laboratório de Virologia e Riquetsioses, da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Ana Iris Duré, acrescentando que a febre maculosa se torna letal devido à patogenicidade da bactéria, que é a capacidade de se reproduzir e de infectar outras células.

Nos casos graves, é comum, entre outros sintomas, a presença de edema (acúmulo de líquidos) nos membros inferiores, insuficiência renal aguda, náusea, vômito, dor abdominal e diarreia, assim como tosse, edema pulmonar e meningite. Podem ocorrer manifestações      hemorrágicas, como petéquias (pequenas manchas vermelhas sob a pele) e sangramento mucocutâneo, digestivo e pulmonar.

“Se não tratado, o paciente pode evoluir para o estágio de torpor e confusão mental, com frequentes alterações psicomotoras, chegando ao coma profundo. Icterícia e convulsões podem ocorrer em fase mais avançada da doença. Desta forma, a letalidade, quando não ocorre o tratamento, pode chegar a 80%”, explica Ana Íris.

Análises laboratoriais

O Laboratório de Riquetsioses e Hantavirose do Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais/Funed é referência regional para o diagnóstico laboratorial da febre maculosa e outras doenças transmitidas ou veiculadas por carrapatos para 17 estados brasileiros da região nordeste, norte, e também Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais.

De acordo com Ana Íris, com o intuito de melhorar a resposta diagnóstica das análises, foram adotadas três metodologias diferentes para o diagnóstico laboratorial da Febre Maculosa na Funed: a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), considerada padrão ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é uma metodologia que pesquisa anticorpos específicos para a febre maculosa, produzidos pelo paciente infectado e deve ser realizado em duas amostras pareadas. A primeira amostra do paciente deve ser colhida sete dias após o início dos sintomas e, a segunda, de 14 a 21 dias após a coleta da primeira. O aumento da resposta imunológica é, portanto, medido e deve subir quatro vezes na segunda amostra em relação à primeira. A segunda amostra é aquela que fecha o quadro.

Já a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) pesquisa o DNA bacteriano em amostras biológicas do paciente, aplicadas em amostras colhidas antes do início do tratamento com antibióticos ou preferencialmente até o 7º dia do início dos sintomas.

O Isolamento de Riquétsias em Cultura de Células, realizado em amostras biológicas do paciente, e em outros animais hospedeiros no auge da infecção e do reservatório (carrapato). Esta metodologia tem resposta demorada e sua execução demanda Laboratório de Nível 3 de Biossegurança (NB3). As amostras submetidas ao isolamento devem obedecer aos mesmos critérios exigidos para a análise por PCR.

Ana Íris reforça que existem estudos que demostram uma resposta imunológica tardia na maioria dos pacientes com febre maculosa. Sendo assim, é recomendado começar o tratamento logo após a suspeita clínica da doença, antes da confirmação laboratorial.

Protocolo de febres hemorrágicas

A Funed adota o procedimento da SES-MG de percorrer um protocolo para doenças febris com quadros exantemáticos – fenômenos cutâneos, caracterizados, principalmente, por uma vermelhidão mais ou menos intensa. Neste caso, as amostras de um mesmo paciente são analisadas simultaneamente para diagnósticos de várias patologias.  Por este motivo, Ana Iris explica a importância do protocolo oferecido pela Funed. “Este protocolo é aplicado justamente aos casos de pacientes que apresentam um quadro clínico inespecífico, o que proporciona o diagnóstico diferencial de várias doenças com vínculo epidemiológico semelhante”, destaca.

Para que o protocolo de febres hemorrágicas seja colocado em prática, vários laboratórios da Fundação estão envolvidos no processo, como o Laboratório de Doenças Bacterianas, Doenças Parasitárias, Virologia e Riquetsioses. Entre as principais doenças analisadas estão a dengue, febre amarela, hepatites, febre maculosa, hantavírus, leptospirose, podendo ser acrescidas pesquisas de acordo com as informações clínicas. Em Minas, a Funed recebe aproximadamente 100 amostras ao mês que são pesquisadas para em média cinco ou seis testes diferentes.

Informações insuficientes

Ana Iris destaca ainda que um dos entraves durante o andamento das análises, em muitos casos, é a insuficiência de informações repassadas na ficha de investigação própria para cada patologia. “Nem sempre esta ficha está preenchida corretamente, com informações satisfatórias, como início de sintomas e dados epidemiológicos, que podem fornecer subsídios que orientam o profissional do laboratório a escolher a metodologia mais adequada para a situação”, explica.

Entenda o fluxo

As amostras são colhidas na unidade de saúde e encaminhadas para a Funed, sendo recebidas pelo Serviço de Gerenciamento de Amostras Biológicas, onde passam por conferência de temperatura, nome do paciente descrito na amostra e na ficha, se a amostra é a correta para a patologia solicitada, volume de amostra, entre outros. Esta primeira checagem acontece na bancada de conferência. Após este processo é realizada a numeração, quando há também uma segunda conferência e todas as amostras são numeradas de acordo com o agravo a ser investigado. A terceira ocorre na área de digitação, que realiza a triagem e imprime o mapa de trabalho, para registro das análises realizadas pelo analista do laboratório. Da digitação, as amostras seguem para os laboratórios, que fazem mais uma conferência rápida e iniciam o processo de análise. Ao final da análise, o resultado é inserido no Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) e pode ser impresso na instituição de saúde responsável pelo encaminhamento da amostra biológica para ser avaliado pelo médico e entregue ao paciente.

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Tecpar é referência na análise de formaldeído para indústria moveleira


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) é referência na análise da presença do formaldeído, composto presente na cola usada na fabricação de painéis de madeira, sendo o único laboratório do Brasil a oferecer serviços com a técnica de Gas analysis e o único da Região Sul a detectar a quantidade do composto pela técnica de Perforator.

A principal diferença entre as duas técnicas é a forma de extração do formaldeído do painel de madeira. Pelo Gas analysis, a amostra é aquecida a 60ºC para que a substância seja liberada e depois a sua quantidade seja medida. No caso do Perforator, a amostra é extraída em tolueno, um solvente que libera o formaldeído para que ele possa ser quantificado.

Uma terceira técnica utilizada ainda pelo laboratório é o de Desiccator, que realiza o mesmo princípio do Gas analysis, mas que faz a extração em temperatura ambiente – nesta última técnica o Tecpar não possui acreditação no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

De acordo com a bacharel em Química e mestre em Engenharia e Ciências dos Materiais do Tecpar, Luciana Barreto Adad, as empresas do setor moveleiro e de painéis de madeira reconstituída buscam o Tecpar para aferir se os processos de produção dos painéis resultam em uma menor concentração de formaldeído. “Dessa forma, realizamos uma contraprova para indicar à indústria se a quantidade da substância está de acordo com as medições da própria empresa”, afirma Luciana, do Centro de Tecnologia de Materiais do instituto.

Essas medições são categorizadas nas classes E1 e E2, os parâmetros mais usuais no mercado brasileiro. O E1 é usado para classificar painéis com liberação de formaldeído de até 3,5 mg/m²h (Gas analysis) ou 8 mg/100g (Perforator), enquanto o E2, com medições da substância de até 8 mg/m²h (Gas analysis) ou 30 mg/100g (Perforator).

Entretanto, como os principais importadores de MDF e MDP brasileiros – entre eles os Estados Unidos e União Europeia –, já têm regulações específicas para as emissões de formaldeído, com foco no E1 e no E0 (ou seja, o mais próximo de zero possível), a própria indústria está trabalhando para diminuir ao máximo as emissões. “O Tecpar apoia o setor moveleiro para apontar nos processos industriais as melhores formas para diminuir a concentração de formaldeído nos painéis, contribuindo dessa forma com as exportações e também com o mercado interno”, salienta Luciana.

Apoio às normativas
As duas normativas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que padronizam a produção de MDF e MDP, a ABNT NBR 15.316 e a ABNT NBR 14.810, respectivamente, contaram com a participação do Tecpar na atualização dos anexos que tratam do formaldeído em painés de madeira.

“Como o Tecpar é referência na análise da presença do formaldeído, em especial na parte química, contribuímos com as discussões sobre a atualização da norma e ajudamos a criar os parâmetros técnicos sobre a análise do composto em todo o território nacional”, destaca Luciana.






Tecpar promove workshop sobre diagnóstico e remediação de áreas contaminadas



O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) realiza, entre os dias 26 e 27 de outubro, o 1º Workshop Paranaense sobre Diagnóstico e Remediação de Áreas Contaminadas. As vagas são limitadas.

O workshop tem o objetivo de debater junto a técnicos do setor a legislação ambiental sobre as áreas contaminadas, a atuação pelos órgãos fiscalizadores, as certificações e análises feitas no segmento.

Especialistas do Tecpar participam do encontro. O diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Tecpar, Reginaldo Joaquim de Souza, abre o segundo dia de workshop com a palestra sobre o papel das instituições de pesquisa e desenvolvimento técnico em gerenciamento de áreas contaminadas no estado do Paraná.

Outro participante do instituto é o físico do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar Ronei Ezequiel da Paixão, que vai dedicar sua palestra às análises voláteis em amostras ambientais, à certificação e aos ensaios interlaboratoriais.

Outras instituições participantes do workshop são a Promotoria de Meio Ambiente do Paraná, o Instituto Ambiental do Paraná, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Curitiba, o Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná, além das empresas Geoambiente (organizadora e apoiadora do evento); Neiva de Lima, Zanicotti – Advogados; CSN e Nicole Brasil; Mérieux Nutrisciences; ALS Global; Innolab do Brasil; Tecnohidro; Insitu e RNAS Produtos para Remediação.

As inscrições para o workshop são gratuitas, limitadas a 120 vagas, e podem ser feitas pelo link http://bit.ly/2xglRww. A programação completa do evento pode ser vista pelo site http://bit.ly/2xeZSq5.

Serviço
1º Workshop Paranaense sobre Diagnóstico e Remediação de Áreas Contaminadas
Data: Quinta (26) e sexta-feira (27), das 8h30 às 17h30
Local: Centro de Eventos Sistema FIEP
Auditório Caio Amaral Gruber
Avenida Comendador Franco, nº 1341
Informações: http://bit.ly/2xeZSq5

Tecpar leva Smart Energy à Conferência Internacional de Energias Inteligentes


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) promove, até sexta-feira (20), a 4ª Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy (CIEI&EXPO 2017). O evento apresenta as principais novidades do setor e amplia o debate sobre a importância das energias sustentáveis no Brasil e no mundo.

O Tecpar apresenta, durante o evento, o programa Smart Energy Paraná, que mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm e busca por novas soluções para desenvolver o setor energético do ponto de vista econômico, ambiental e social no Paraná.
"Com o Smart Energy Paraná geramos dados confiáveis e capacitamos mão de obra local para atrair investimentos nesta área para o Estado. Desenvolvemos, ainda, estudos para o melhor aproveitamento das fontes energéticas e inteligência na sua geração e uso”, pontuou, durante a abertura do evento, nesta quarta-feira (18), o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Reginaldo Joaquim de Souza.

O diretor do Tecpar participa de outro momento do evento, quando, na sexta-feira (20), media o painel “Geração Distribuída e Armazenamento”, no qual vai apresentar a experiência do Tecpar com o Smart Energy e ainda os avanços do Tecpar para consolidar sua atuação como instituto de ciência e tecnologia de quarta geração (ICT 4.0).

Estavam presentes ao evento o diretor geral da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Décio Sperandio, representando o secretário João Carlos Gomes; o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída, Carlos Evangelista; o Superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Júlio Omori; o Coordenador da Câmara de Infraestrutura da Fiep, Rui Brant; o diretor superintendente do Paraná Metrologia, Celso Kloss e o Presidente do Instituto de Engenharia do Paraná, José Rodolfo Lacerda.

Conferência
A CIEI&EXPO2017 recebe até sexta-feira (20) empresários, gestores públicos, membros de agências e entidades de governo, fabricantes, fornecedores, instaladores, consultores, professores, pesquisadores, estudantes e consumidores.

A novidade desta edição são os espaços segmentados chamados de “Ilhas Temáticas”, divididas em setor empresarial, academia e instituições públicas. Cada Ilha Temática apresenta tendências e inovações das áreas de redes inteligentes e energias renováveis.
Já a proposta do espaço de exposição é proporcionar a aproximação entre fabricantes, prestadores de serviços e consumidores. Outras atrações desta edição são a rodada de negócio com foco empresarial, a Feira de Ciências, voltada ao público jovem, e a apresentação de trabalhos técnicos desenvolvidos por universitários e pesquisadores de uma forma geral.

A conferência é promovida pelo Tecpar e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, organizada pela Paraná Metrologia e conta com o apoio dos Institutos Lactec e da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).

O evento é realizado até o dia 20 de outubro, das 8h às 21h, no Espaço de Exposições Horácio Coimbra, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Saiba mais sobre os programa Smart Energy Paraná pelo site smartenergy.org.br/portal.

Assessoria de Comunicação 
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) 
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355



Funed oferece diagnóstico por sequenciamento de DNA de nova geração


Plataforma de sequenciamento oferece tecnologia de ponta em pesquisas e diagnóstico de alta complexidade

O Serviço de Virologia e Riquetsioses, do Instituto Octávio Magalhães (IOM) / Fundação Ezequiel Dias (Funed), adquiriu uma plataforma de sequenciamento de nova geração. Entre as aplicações da plataforma está a caracterização molecular dos agentes etiológicos circulantes, ou seja, os agentes causadores de doenças, o que possibilita, através da análise filogenética, identificar genótipos e mutações associadas à gravidade e à resistência a tratamentos específicos.

A nova plataforma já está funcionando junto ao Laboratório de Biologia Molecular e permite também realizar o estudo retrospectivo de epidemias, com o objetivo de reconstruir a história evolutiva dos seus agentes causadores. É uma ferramenta que pode contribuir com o trabalho da Vigilância Sanitária, Ambiental e Epidemiológica, e entre outras possibilidades, na pesquisa básica e aplicada.

A plataforma é composta pelo sequenciador Ion Torrent Personal Genome Machine e pelo sequenciador portátil MinIon, que colocam a Funed na vanguarda do diagnóstico de alta complexidade, vigilância em saúde e pesquisas.

Para entender como funciona o sequenciamento genômico, o chefe do Serviço de Virologia e Riquetsioses, Glauco de Carvalho Pereira, cita como exemplo o vírus da dengue. “Existem quatro sorotipos do vírus da dengue, que são antigenicamente relacionados e geneticamente distintos. Dentro de um mesmo sorotipo pode haver uma diferença no genoma, que pode alterar sua virulência, causando uma doença mais grave ou mais branda. Com essas informações junto aos dados da vigilância epidemiológica e estudos retrospectivos, é possível que os órgãos competentes possam tomar medidas necessárias para diminuir ou até mesmo evitar óbitos”, explica.

O responsável pelo Laboratório de Biologia Molecular, Felipe Iani, explica que a plataforma poderá ser utilizada pelos laboratórios de todas as diretorias da Funed que desenvolvem pesquisas e atuam com vigilância em saúde. “Estamos desenvolvendo o modelo de utilização da plataforma pelos laboratórios e pesquisadores. Todos os reagentes e os equipamentos foram adquiridos pelo IOM e, em um segundo momento, os parceiros poderão ajudar com recursos para manter a plataforma funcionando. Os interessados em utilizar a plataforma devem entrar em contato com o Serviço de Virologia e Riquetsioses, que ficará responsável por processar as amostras”, explica.

Felipe acrescenta ainda que essa infraestrutura irá “facilitar a aprovação de projetos de pesquisa desenvolvidos pela Fundação”. Glauco Carvalho explica que a plataforma começa a funcionar internamente na Fundação, mas futuramente o “serviço será oferecido a outras instituições, ampliando a atuação da plataforma, deixando-a completa para executar qualquer tipo de sequenciamento”.

Diagnóstico

De acordo com Felipe Iani, na análise laboratorial, o diagnóstico é baseado no genoma dos vírus. Como os vírus são mutantes, se a área do genoma sofre alguma mutação no ponto de detecção, o diagnóstico para de funcionar. “Isso aconteceu com o vírus influenza no ano passado. Tivemos vários diagnósticos inconclusivos, que só puderam ser detectados em um laboratório de referência nos Estados Unidos (CDC Atlanta). Com a nova plataforma, estes exames podem ser realizados na própria Funed”, conta.

Além do diagnóstico laboratorial, as vacinas também são desenvolvidas a partir de estudos do genoma e de proteínas. “Se ao realizar a vigilância epidemiológica for verificado algum vírus com muitas mutações em uma região na qual a vacina foi baseada, é um grande indicativo de que ela pode parar de funcionar e deve ser atualizada. Por meio do genoma ainda é possível analisar quando e por onde o vírus entrou, observando a semelhança genética. No caso do zika, percebeu-se que o vírus entrou no Brasil em 2013 e não em 2014, como se pensava. Com o sequenciamento, compara-se a similaridade dos vírus de outros estados e países e então é possível inferir por qual região os vírus estão entrando e para onde eles estão indo”, observa Felipe.

No caso da vigilância bacteriana, o sequenciador permite identificar, por exemplo, bactérias resistentes aos antibióticos. Para Felipe, essa plataforma “é um ganho para a Funed, pois é uma tecnologia de ponta em pesquisas e diagnóstico de alta complexidade, o que há de mais novo o mercado, sendo de fundamental importância para todas as áreas da Funed”, ressalta.

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Conferência Internacional de Energias Inteligentes começa na quarta-feira (18)


Ainda dá tempo de realizar a inscrição para participar da 4ª Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy (CIEI&EXPO 2017), que começa nesta quarta-feira (18). O evento, promovido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar),  vai  apresentar as principais novidades do setor e ampliar o debate sobre a importância das energias sustentáveis no Brasil e no mundo.

A CIEI&EXPO2017 espera receber empresários, gestores públicos, membros de agências e entidades de governo, fabricantes, fornecedores, instaladores, consultores, professores, pesquisadores, estudantes e consumidores.

A novidade desta edição são os espaços segmentados chamados de “Ilhas Temáticas”, divididas em setor empresarial, academia e instituições públicas. Cada Ilha Temática vai apresentar tendências e inovações das áreas de redes inteligentes e energias renováveis.
Já a proposta do espaço de exposição é proporcionar a aproximação entre fabricantes, prestadores de serviços e consumidores. Outras atrações desta edição são a rodada de negócio com foco empresarial, a Feira de Ciências, voltada ao público jovem, e a apresentação de trabalhos técnicos desenvolvidos por universitários e pesquisadores de uma forma geral.

A conferência é promovida pelo Tecpar e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, organizada pela Paraná Metrologia e conta com o apoio dos Institutos Lactec e da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).
O evento será de 18 a 20 de outubro, das 8h às 21h, no Espaço de Exposições Horácio Coimbra, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). As inscrições podem ser feitas pelo site smartenergy.org.br/2017.

Smart Energy Paraná
O Tecpar promove a secretaria executiva do programa Smart Energy Paraná, que mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm e busca por novas soluções para desenvolver o setor energético do ponto de vista econômico, ambiental e social no Paraná.
No Smart Energy Paraná, o Tecpar homologa as diferentes tecnologias disponíveis no mercado para apresentar à sociedade as tecnologias já testadas pelo instituto, com geração de dados e capacitação de mão de obra local para atrair investimentos nesta área para o Paraná.

Saiba mais sobre os programa Smart Energy Paraná pelo site smartenergy.org.br/portal.

Serviço
Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy (CIEI&EXPO 2017)
Data: 18 a 20 de outubro
Local: Espaço de Exposições Horácio Coimbra na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), na Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico
Inscrições: Pelo site smartenergy.org.br/2017

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Diretor-presidente do Tecpar debate orçamento de CT&I na Câmara dos Deputados


O diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio C. Felix, que também dirige a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), participou nesta terça-feira (10) da Audiência Pública na Comissão de Ciência Tecnologia Inovação e Informática, na Câmara dos Deputados, para debater o orçamento e cortes no setor.

Ele destacou que o papel do investimento público é fundamental para o fortalecimento da Ciência e Tecnologia no país. “Todos os dados disponíveis que temos hoje no mundo demonstram de forma cabal que a fonte mais significativa para o financiamento do sistema de ciência é pública”, afirmou.

Felix foi categórico ao afirmar que não há futuro se o sistema de ciência nacional não se conecta com o sistema nacional de inovação, mediante a expansão e incorporação do conhecimento, a agregação de valor aos produtos e serviços e, por conseguinte, o aumento da competitividade das empresas e melhoria da distribuição de renda e da qualidade de vida da população. “Esses resultados só são alcançados quando se tem políticas públicas consistentes cuidadosamente planejadas, com visão de longo prazo e com financiamento expressivo e sistemático em CT&I”, disse.

Para o presidente do Tecpar, o caminho para a solução desta crise é a utilização dos recursos extra-orçamentários provenientes dos Fundos Setoriais e que estão alocados no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Felix destacou também outro importante instrumento do governo para apoio ao setor que é o “Poder de Compra do Estado”. “Nos EUA, o poder de compra é o principal instrumento aplicado com sucesso no fomento das MPEs, com o American Act/33. No Brasil, as compras públicas movimentam cerca de 10% do PIB do país. Dois exemplos de destaque no emprego dessa modalidade foram a aquisições pelo estado dos primeiros aviões da Embraer e a aquisição pelo Ministério da Saúde de medicamentos para compor o coquetel antiaids”, ressaltou.

Conhecimento sem cortes
O debate fez parte de uma grande agenda em defesa do investimento no setor, liderada pelo Movimento “Conhecimento sem Cortes”, que inclui manifestações, reuniões e mobilização nas redes. Ainda na terça-feira foi realizado um Ato Público de entrega de 82 mil assinaturas da petição da Campanha ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Desde o início da campanha "Conhecimento sem cortes", em junho, foram instalados “Tesourômetros" em várias capitais do país, que atualizam, minuto a minuto, o valor dos cortes em ciência, tecnologia e educação.


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Quinta fase do Capacita Paraná EaD tem inscrições até o dia 16


O Capacita Paraná EaD, programa do Governo do Estado de capacitação de servidores municipais, promovido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Paranacidade, está com inscrições abertas para a quinta fase do projeto, que seguem abertas até o dia 16 de outubro. Até a quarta fase, já foram capacitados mais de 3.200 servidores.

Nesta quinta fase do programa 15 cursos totalmente online, com temas voltados à gestão pública, estão disponíveis para as prefeituras paranaenses. Os cursos têm carga horária de 20 horas/aula e 40 dias para sua realização.

As inscrições podem ser feitas no site prefeituras.tecpareducacao.com.br, na aba “Cursos”, ou por meio dos telefones (41) 3316-3142 e (41) 2104-3356. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail educacao@tecpar.br.

O custo unitário dos cursos, por inscrição, é de R$ 159, porém os valores podem baixar de acordo com a quantidade de interessados por município. De uma a 50 inscrições, o valor é de R$ 159; de 51 a até 150 inscrições, R$ 149; de 151 a até 250, R$ 139; de 251 a até 500, R$ 129; e acima de 501 inscrições, o valor é sob consulta.

Cursos
Serão ofertados 15 cursos: Auditoria Pública; Burocracia e Gestão da Política Pública no Brasil; Contabilidade Pública; Elaboração de Atos Normativos; Elaboração de Relatório e Parecer; Ética da Administração Pública; Gestão de Contratos Públicos; Gestão de Projetos no Setor Público; Gestão Estratégica de Pessoas no Setor Público; Interpretação e Produção de Texto; Licitação, Contratos e Convênios; Planejamento, Orçamento Público e Lei de Responsabilidade Fiscal; Português com Ênfase no Acordo Ortográfico; Qualidade no Atendimento ao Público; e Redação Oficial.

Serviço
Inscrições para a quarta fase dos cursos do Capacita Paraná EaD.
Data: Até 16 de outubro
Inscrições: Pelo site prefeituras.tecpareducacao.com.br ou por meio dos telefones (41) 3316-3142 e (41) 2104-3356

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Tecpar formaliza comodato de laboratório de produção de medicamentos em Ponta Grossa


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) assinou, junto à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o termo de comodato do Laboratório de Produção de Medicamentos (Lapmed), campus do instituto voltado ao desenvolvimento de pesquisas e produção de medicamentos sintéticos, localizado no campus Uvaranas da UEPG.

O termo de comodato de uma área de 10 mil metros quadrados (área construída de 1.608 m²), no Campus de Uvaranas, foi assinado, na última sexta-feira (6), em solenidade realizada na Reitoria da UEPG, com a presença do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Calos Gomes; do reitor, Carlos Luciano Sant’Ana Vargas; do diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix; e de pesquisadores do Tecpar e da universidade.

O Laboratório de Produção de Medicamentos irá produzir medicamentos sintéticos para suprimento de demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o presidente do Tecpar, esta é a segunda fase de um projeto iniciado em 2014. Na primeira fase foram investidos R$ 300 mil na elaboração de um projeto executivo de reforma no prédio do Lapmed e adequações para atender às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Agora partimos para a execução do plano”, diz Felix.

Segundo Felix, com o Campus do Tecpar na UEPG, o Tecpar passa a contar com três unidades de produção de medicamentos. No Campus da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), produz imunológicos (vacinas); no campus de Maringá, produzirá medicamentos biotecnológicos; e no Campus Ponta Grossa, medicamentos sintéticos.

A utilização do espaço no Campus Ponta Grossa, inicialmente, se dará com atividades de importação e distribuição de medicamentos, com um laboratório de controle da qualidade e de garantia da qualidade. Na sequência será implantada uma fábrica completa para a produção de medicamentos em pequenos volumes, mas com significativo valor agregado.

Sobre a efetivação do Campus Tecpar na UEPG, o reitor da universidade ressalta que se consolida mais uma etapa do processo iniciado em 2014. “Trata-se de um espaço que vai beneficiar pesquisadores e acadêmicos da graduação e da pós-graduação, com um novo campo de atuação, além da produção de medicamentos”, comenta o reitor.

O secretário João Carlos Gomes destaca o grande benefício para Ponta Grossa e região, com a implantação do Campus do Tecpar na UEPG. “É uma conquista para a UEPG, para a área da saúde, mas sobretudo para a cidade”, disse, ressaltando que em breve Ponta Grossa será referência no país, na produção de medicamentos com o selo do Tecpar, instituição reconhecidamente de excelência nessa área.

Assessoria de Comunicação 
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) 
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Programa Ciência em Movimento estará na PUC-Minas neste sábado



Para comemorar o Dia dos Animais, o Programa Ciência em Movimento estará amanhã, dia 07/10, no Museu de Ciências Naturais da PUC-Minas. Das 9h30 às 11h30, os presentes poderão conferir a Exposição de serpentes e ainda participar da Oficina de serpentes – as atividades são feitas com réplicas dos animais.

O Programa foi criado em 2012, pela Funed, com o objetivo de difundir e popularizar a ciência por todo o estado. O caminhão e outras estruturas do Programa levam conhecimento científico e tecnológico, através de linguagem lúdica e popular, estabelecendo uma relação de diálogo entre os pesquisadores e a sociedade e entre ciência, saúde e cultura.

A importância das serpentes

Muitas vezes as pessoas percebem as serpentes como animais feios e ameaçadores, mas a ideia do programa é contribuir para a mudança dessa percepção. A Funed conta com 30 espécies de serpente e a maioria delas é criada em cativeiro com a finalidade de produção de veneno usado na produção de soros antipeçonhentos e na realização de pesquisas científicas. Na Fundação é feito todo um trabalho em cativeiro que envolve pesquisa, formas de manusear, de alimentar e de esclarecer dúvidas sobre esses animais.

Participe!

Dia 07/10/2017, das 9h30 às 13h30 – Evento: Dia Mundial dos Animais
Local: Museu de Ciências Naturais PUC-Minas
Endereço: Av. Dom José Gaspar, 290 – bairro Coração Eucarístico – BH – MG


Assessoria de Comunicação Social
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Armadilhas de ovos do mosquito Aedes serão distribuídas pela SES para as regionais



A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), por meio das diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde a respeito das práticas de controle das epidemias de dengue, zika e chikungunya, está desenvolvendo o programa de distribuição de Ovitrampas para as regionais de saúde dos municípios de Minas Gerais.

O Laboratório de Entomologia da Secretaria de Estado de Saúde, que funciona dentro da Fundação Ezequiel Dias, está produzindo um material audiovisual que em breve estará disponível. O vídeo tutorial ilustra os procedimentos de instalação e uso das ovitrampas destinadas aos municípios e que serão utilizadas pelos agentes de saúde das regionais.

O laboratório da SES opera dentro da Funed no controle e verificação de doenças endêmicas como leishmaniose, febre maculosa, doença de Chagas, dengue, dentre outras. A particularidade dessas doenças está nos vetores como responsáveis pela propagação epidêmica por meio de algumas espécies de insetos, o objeto de estudo da entomologia. Além disso, Otaviano Madureira, do laboratório de Entomologia, destaca que o trabalho do laboratório também envolve o auxílio nos testes de eficácia para o desenvolvimento de novos inseticidas.

O programa de distribuição compreendido dentro das diretrizes nacionais do Ministério da Saúde prevê o contato direto com a população. Depois de realizada a distribuição nas regionais, as Ovitrampas serão direcionadas pelos agentes de saúde às residências e estabelecimentos privados dos municípios de Minas incluídos no programa.

Controle vetorial

A Ovitrampa é um dispositivo capaz de ajudar no controle vetorial, uma ferramenta muito importante já utilizada em alguns lugares do país e em alguns municípios de Minas. “É uma armadilha de oviposição do gênero Aedes, e tem como fator primordial evidenciar a amostragem do índice de infestação do Aedes, sendo um recurso de baixo custo e de grande eficácia no programa de controle” afirma Giovani Pontel do laboratório de Entomologia.

A partir da Ovitrampa é possível detectar a infestação do mosquito nas regiões durante praticamente o ano todo. A técnica permite providenciar um controle mais direcionado para determinas áreas de foco do Aedes, devido a identificação dos níveis de incidência do mosquito apontados pelo número de ovos acumulados pela ovitrampa, durante determinado período de tempo.

Os métodos de atuação são estabelecidos para cada processo de estágio de vida do mosquito Aedes aegypti, dividido em quatro fases, começando pelo ovo, depois larva, passando para a pupa e finalmente atingindo o estágio final, o mosquito. A ovitrampa funciona no controle epidemiológico do primeiro estágio do ciclo de transmissão da dengue, sendo um recurso capaz de tomar medidas a partir de dados coletados.

Dessa forma, a ovitrampa funciona como uma suporte eficiente para a prevenção epidemiológica a partir do seu raio de atuação em determinadas regiões, e é focada nas práticas de controle do vetor, antes de o inseto se tonar de fato um agente transmissor de doenças. Essa ferramenta é fundamental para garantir certa previsibilidade no tocante às ações de vigilância epidemiológica no combate à dengue.

Faça sua parte

Mesmo com o método de controle vetorial, proporcionado pela ovitrampa, Viviane Carneiro, referência técnica na SES pelo Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes, destaca o compromisso que as pessoas precisam manter na própria casa em relação aos métodos de controle ambiental.

“É necessário que o cidadão faça a sua parte prezando pelos hábitos capazes de neutralizar os principais focos de infestação do mosquito da dengue, como vedar devidamente as caixas d’água, fazer a limpeza correta das calhas de casa, trocar a água dos vasos de plantas, eliminando assim os criadouros das larvas do inseto, além também do controle químico, quando utilizamos o inseticida”, destaca Viviane.

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Saiba como é determinada a validade de um medicamento



É comum ouvirmos dizer que não se deve utilizar qualquer medicamento fora do prazo de validade. Este alerta é verdadeiro e é fundamental entender que apenas durante o período de validade – intervalo em que o fabricante garante a segurança e a eficácia do produto – é permitido consumi-lo. O uso fora deste período pode trazer riscos à saúde do paciente.

Mas como se determina o prazo de validade de um medicamento? Quais são os critérios observados? Para garantir a segurança do consumidor, existe uma etapa de desenvolvimento do medicamento que assegura a qualidade do produto chamado estudo de estabilidade. Esse estudo prevê, determina e acompanha o prazo de validade, estabelecendo até quando o paciente poderá fazer uso do medicamento. Na Fundação Ezequiel Dias (Funed), estes estudos são realizados na Divisão de Desenvolvimento de Medicamentos, da Diretoria Industrial.

Como funciona

Durante o desenvolvimento de um medicamento, depois que se determina a fórmula final do produto, o estudo de estabilidade é realizado nos lotes iniciais, chamados “Lotes Pilotos Industriais”, produzidos nas mesmas condições propostas para os futuros lotes comerciais. Os relatórios de estudo de estabilidade, são avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como exigência para a concessão do registro de um medicamento. No Brasil, o estudo de estabilidade é considerado obrigatório de acordo com as Resoluções RDC nº 17 e nº 60, e Resolução RE nº 01, que normatizam estes estudos.

Da mesma forma, quando são feitas alterações em um medicamento já registrado, o relatório de estudo de estabilidade é requerido para que a Anvisa autorize a mudança. Ainda assim, periodicamente, devem ser realizados novos estudos para acompanhamento, como forma a comprovar que o medicamento mantém a qualidade desejada durante o prazo de validade proposto. De acordo com o chefe do Serviço de Desenvolvimento Analítico e Estudo de Estabilidade da Funed, Leonardo Freitas, com controle rigoroso, o produto é estudado ao longo de anos para conhecer seu comportamento e determinar por qual período poderá ser utilizado pelos pacientes, mantendo a segurança e a eficácia do tratamento.

Para realizar o estudo de estabilidade, as amostras do medicamento, acondicionadas em sua embalagem primária (blíster, frasco, envelope etc), são armazenadas em condições de temperatura e umidade controladas, previstas na legislação e que simulam as condições ambientais em que o medicamento poderá ser exposto durante sua vida útil. Periodicamente, as amostras são avaliadas por meio de ensaios analíticos e devem atender aos critérios de aceitação. Tudo isso está previsto em protocolos específicos de estudos de estabilidade.

A legislação sanitária prevê estudos de estabilidade acelerado e de longa duração. Normalmente, o estudo acelerado é conduzido por um período de seis meses, enquanto o estudo de longa duração é guiado pelo período equivalente ao prazo de validade, como por exemplo, 24 meses. Os resultados do estudo de estabilidade acelerado, associados aos resultados preliminares do estudo de longa duração, permitem avaliar alterações nos parâmetros de qualidade do medicamento.

De acordo com Leonardo Freitas, para garantir a legalidade da análise, o fabricante do medicamento deve utilizar no estudo de estabilidade, métodos chamados “Indicativos de Estabilidade”, que devem ser capazes de testar além do princípio ativo, as impurezas e outras substâncias indesejadas que possam surgir ao longo do período de validade.

Fatores ambientais

A estabilidade de medicamentos depende de fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, além de propriedades físicas e químicas. As condições ambientais simuladas devem refletir as condições climáticas do país onde o medicamento será distribuído. No Brasil, por exemplo, a temperatura utilizada é de 30°C, associada à umidade relativa de 75%, no caso de medicamentos que devem ser armazenados sob temperatura ambiente ou de 40°C e 75% de umidade, em estudo de estabilidade acelerado.

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